A afirmação foi proferida pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, em declarações à imprensa, quando questionado sobre medidas que o Governo vem tomando para dar combate à VBG no País.
“Estamos a tudo fazer, quer na promoção de criação de condições para menos acesso e consumo excessivo do álcool e da droga, e a trabalhar mais o sentido de família e da sua responsabilidade, visando a que a agressividade seja reduzida, apesar de não ser generalizado no país”, disse, sublinhado, por outro lado, que lá onde existir foco de problemas é bom que seja resolvido.
Segundo o primeiro-ministro, Cabo Verde é um país tranquilo, mas é que preciso dar um “combate forte” aos problemas de VBG quando surgem.
Sobre pedidos de “mais engajamento” do Governo por parte das instituições e associações habilitadas na matéria, Ulisses Correia e Silva disse que tal afirmação “não traduz a verdade”, visto existirem “protocolos, incentivos e disponibilização de recursos financeiros” para tal.
“O que não se consegue evitar são os casos que surgem dentro da casa entre a mulher e o homem”, considerou, pelo que “devemos estar preparados para que a sociedade tenha uma acção muito forte e criar condições para reduzir a incidência deste tipo de situação”, salientou.
Ainda segundo o chefe do Governo, têm sido desenvolvidas várias acções junto da comunicação social, das igrejas, escolas e sociedade para criação de valores positivos.
Convidado a falar sobre a acusação do PAICV e a denúncia do Provedor da Justiça sobre a não aprovação do orçamento para que a instituição funcione em melhores condições, Ulisses Correia e Silva adiantou que o Orçamento do Estado “no seu todo” tem limitações.
“O próprio Governo queria ter um orçamento maior, a justiça, a comunicação social, mas é preciso haver equilíbrio para podermos cobrir as necessidades de todos”, concluiu.
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