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Guiné-Bissau: Maior Liceu perde quase metade dos alunos

O director do Liceu “Kwame N’Krumah”, o maior da capital guineense, disse que aquele estabelecimento de ensino perdeu, nos últimos anos, quase metade dos alunos, devido às sucessivas greves dos professores.

“Nestes últimos tempos, o Liceu tem estado a perder alunos”, afirmou o director daquela Escola, João Imbalá.

Para o professor, o fenómeno que levou à diminuição de alunos está relacionada com as sucessivas greves dos professores.

“Este fenómeno está a levar à diminuição de matrículas nas escolas públicas”, disse.

Segundo João Imbalá, a escola costuma matricular quase cinco mil alunos, mas o ano passado, no ano lectivo de 2017/2018, foram só inscritos três mil 150.

“Este ano, por causa da greve, só temos dois mil 750 alunos”, lamentou.

O director do Liceu “Kwame N’Krumah” disse que no actual ano lectivo muitas salas vão ficar vazias, mesmo que as escolas esteja a funcionar.

O Sistema de Ensino Público da Guiné-Bissau é frequentemente afectado por greves dos professores e os encarregados de educação têm optado por colocar os filhos em escolas particulares.

Os professores bissau-guineenses estiveram em greve desde o início do actual ano lectivo, em Outubro, e retomaram, quinta-feira, 3, as aulas, mas sem a presença de alunos.

Os sindicatos representativos dos professores entregaram já um pré-aviso de greve para segunda-feira, 7, que deve decorrer durante o mês de Janeiro.

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