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Sociedade

Empresa portuguesa ajuda na reconstrução de casas destruídas por fogo na Boa Vista

Uma empresa portuguesa vai ajudar na reconstrução das casas destruídas por um incêndio, na terça-feira, no bairro da Boa Esperança, na ilha da Boa Vista, que deixou 35 pessoas desalojadas.

Os 20 adultos e 15 crianças desalojados foram abrigadas num polidesportivo local.

A notícia deste incêndio não deixou indiferente o diretor da empresa portuguesa de têxteis Odlo Portugal, Júlio Paiva, que conhece o bairro e há vários anos oferece ajuda ao nível da alimentação e educação das crianças.

A empresa, no âmbito da sua política de responsabilidade social, realiza várias iniciativas de solidariedade com pessoas em situação de vulnerabilidade em Portugal, Cabo Verde e Guiné-Bissau.

No bairro da Boa Esperança, na ilha da Boa Vista, a empresa apadrinhou várias crianças, ajudando-as nas despesas de alimentação e de educação. Uma destas crianças vivia numa das casas destruídas pelo incêndio de terça-feira.

Confrontado com a notícia do incêndio, Júlio Paiva solicitou à Associação Comunitária Unidos pela Boa Vista (ACUB), que ajuda as pessoas carenciadas na ilha, um levantamento sobre as necessidades mais prementes, para poder ajudar.

“Um dos lemas da nossa empresa é apoiar as comunidades locais e no nosso país. Tivemos pessoas que visitaram o bairro [da Boa Esperança] e que me falaram do que viram. Depois, eu próprio visitei e decidi ajudar, pois todas as crianças e pessoas merecem ter uma vida condigna”, disse.

A reconstrução das casas é agora uma prioridade para Júlio Paiva, que aguarda uma informação mais completa para poder avançar com a ajuda que “é certa”, disse.

O bairro da Boa Esperança, também conhecido como ‘bairro da Barraca’, é um dos maiores aglomerados de habitação clandestina de Cabo Verde.

O fogo, que consumiu nove barracas e deixou 11 famílias desalojadas, num total de 35 pessoas, começou por volta das 22:00. A origem terá sido uma vela acesa numa das barracas e o fogo rapidamente se alastrou para as casas na parte mais labiríntica do bairro.

O bairro da Barraca, a escassos metros do centro de Sal Rei, principal localidade da Boa Vista, abriga entre nove e 10 mil pessoas, boa parte trabalhadores que fazem funcionar a máquina turística da ilha.

O maior incêndio no bairro aconteceu em 2002 e matou duas pessoas.

Com Lusa

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