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Sociedade

PJ nega que haja pacotes que resistiram à incineração

Na sequência de informações que vêm sendo veiculadas na internet, sobre um suposto pacote de estupefaciente que teria resistido à incineração dos 9,5 toneladas de cocaína, no passado dia 2 de fevereiro, na lixeira da CMP, apreendida no âmbito da operação ESER, a PJ garante que é “falsa”.

A título de esclarecer a opinião pública a PJ reitera que “foram observados todos os procedimentos de segurança e realizados testes laboratorial aos resíduos (de cor branca) que resultaram da queima”, logo após a incineração e que os mesmos resíduos reagiram negativo para cocaína.

A PJ confirma ainda que foram realizados novos testes laboratoriais aos resquícios que ainda permaneciam no local,  no dia 4, dois dias após a queima e que os resultados deram carbonato de cálcio.

Essa instituição judicial lamenta que “tudo” não passe de uma “tentativa de pôr em causa a seriedade da operação, bem como a imagem da PJ e o bom-nome das instituições que estiveram envolvidas durante todo o processo”.

No mesmo comunicado, a PJ esclarece que tem sido “prática”, logo após a incineração de drogas, “indivíduos ligados ao mundo de tráfico e do consumo de estupefacientes” deslocarem-se ao local da queima, na “esperança de encontrar algum vestígio”.

A situação, dizem, “não é nova” e “não coloca em causa à credibilidade da instituição Polícia Judiciária”.

Recorde-se que no quadro desta apreensão, na passada quinta-feira,31, na capital, estão em prisão preventiva 11 marinheiros russos que se encontravam a bordo do navio ESER de bandeira panamense.

Aguarda-se agora a autópsia do corpo do 12º tripulante que foi o motivo pelo qual a embarcação atracou de emergência na Praia, para procedimentos legais.

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