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Sociedade

ESER: Imprensa russa noticia que tripulantes foram “obrigados” a carregar as 9,5 toneladas de cocaína

A imprensa russa noticiou que os tripulantes da embarcação de bandeira panamense, apreendida no passado dia 31 de Janeiro com 9,5 toneladas de cocaína, no Porto da Praia, foram ameaçados e obrigados a carregar a droga.

Conforme informações veiculadas no sábado pelo on-line Crimerussia, estas informações foram passadas pelo próprio comandante do navio a um deputado russo, Alexey Veller, que se reuniu com os marinheiros, todos de nacionalidade russa, em prisão preventiva na Cadeia Central da Praia.

“O capitão da tripulação disse que no Caribe eles foram abordados por três barcos com homens armados. Eles forçaram a levar a carga a bordo”, lê-se na notícia, que ainda avança que esta versão está sendo verificada pela investigação e que os presos não assumem culpa, estando a contar com um veredicto de absolvição.

A Polícia Judiciária (PJ), munida de um mandado de busca e apreensão no navio cargueiro denominado ESER, com pavilhão panamense, procedeu a 31 de Janeiro, no Porto da Praia, à apreensão de 260 fardos, com o peso bruto de 9,5 toneladas, contendo no seu interior um produto que, submetido a teste, reagiu positivamente para cocaína.

Na sequência da operação, foram detidos 11 cidadãos, todos de nacionalidade russa, que presente às autoridades judiciárias competentes, no sábado, dia 02 de Fevereiro, foi-lhes aplicado prisão preventiva como medida de coacção.

De acordo com a polícia científica cabo-verdiana, o cargueiro, oriundo da América do Sul, tinha como porto de destino Tanger (Marrocos).

O navio fez, apontou a PJ, uma escala no Porto da Praia para cumprir os procedimentos legais relacionados com a morte, a bordo, de um tripulante.

Todavia, a PJ afirmou que já estava na posse de informações de que se tratava de uma embarcação suspeita de transportar uma quantidade indeterminada de estupefacientes.

Nesta operação de busca, descarga, acondicionamento, transporte e guarda do produto apreendido, a PJ contou com a cooperação e suporte técnico da Polícia Judiciária Portuguesa e da Polícia Nacional Francesa, bem como das forças de segurança nacionais, nomeadamente, as Forças Armadas e a Polícia Marítima, e, também, da Enapor e do Porto da Praia.

Entretanto, a Polícia Judiciária incinerou no dia 02 de Fevereiro os 9,5 toneladas de droga apreendidas.

A incineração da droga ocorreu na zona da lixeira municipal, nos arredores da Cidade da Praia, acompanhada de fortes medidas de segurança, com agentes da PJ, Polícia Nacional e Polícia Militar, tendo sido testemunhada pelas autoridades judiciais e por elementos da comunicação social.

Inforpress

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