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Cultura

Novo álbum de Jorge Humberto a caminho

Jorge Humberto está a preparar um novo trabalho discográfico, ainda sem nome, depois de ter lançado Nôv’ Astral, em 2016.

O artista que actua esta sexta-feira, 06, no Centro Cultural do Mindelo, revelou ao A NAÇÃO que o álbum já vem sendo trabalhado há já algum tempo. Fiel aos ritmos tradicionais de Cabo Verde, o artista são-vicentino prevê que o novo trabalho esteja pronto para o mercado já no próximo ano, 2020.

“O meu foco, quando gravo um álbum, é a música tradicional de Cabo Verde, que é a área que eu mais compreendo e domino. Gosto de manter as coisas simples, sem muita complicação”, esclarece.

Morna, coladeira, mazurca, funaná e música de Sanjon são os ritmos que figuram na nova produção de Jorge Humberto, que não vê, entretanto, as suas escolhas como conservadoras, mas como uma forma de preservar as suas raízes. “São esses os ritmos que eu tenho seguido e penso que o meu público tem apreciado. Portanto, pretendo seguir na mesma linha.”

Os ritmos podem ser os mesmos, mas, garante, este álbum será uma surpresa para os fãs e até mesmo para ele, que hoje produz, arranja e “monta” quase todo o seu trabalho “sozinho”.

Carreira

Falar de carreira, para este artista, é um pouco mais complicado visto que tem trabalhado sem o auxílio de um manager que cuide dos seus projectos e concertos. “Sobretudo lá fora onde tudo é maior, um país enorme e agendar e produzir concertos, sozinho, não é tarefa fácil.”

Precisamente por isso, Jorge Humberto fala com especial carinho do seu último trabalho, Nov’ Astral. “Foi o disco que mais exigiu de mim e que, como tal, recebeu entrega total, em todos os domínios. Foi o que mais me custou fazer.”

“Identidade”, “Porto Experimental” e “M’ oiob um Consola” são também discos recordados com alguma nostalgia.

Em 2018 Jorge Humberto celebrava os seus 23 anos de carreira, na França, país onde reside, e pretende trazer algo do tipo para Cabo Verde. Entretanto, reconhece, não é tarefa fácil. “Estou aberto a trabalhar com outras entidades ou pessoas do ramo que me quiserem convidar para algum projeto ou espetáculo, em Cabo Verde ou no exterior” declara este artista, que diz ser muito dispendioso vir fazer um concerto em Cabo Verde por conta própria.          

NA

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