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Covid-19

COVID-19: Portugal ainda sem previsão para regresso de adeptos aos estádios

O ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, assume que o Governo português “não sabe” ainda quando os adeptos vão poder regressar aos estádios de Futebol, mas garantiu que “estão a ser criadas condições para um contexto que será difícil”.

Na Conferência “Futebol Profissional e Economia pós-COVID-19”, promovida pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), em Oeiras, quarta-feira, 5, Siza Vieira – citado pelo sítio na Internet jn.pt -, disse entender as pretensões da Liga e dos clubes para que as bancadas possam ter público, mas sublinhou que ainda “não há resposta” para essa ambição.

“É um processo que está dependente da evolução das condições sanitárias. Estamos focados em dar passos seguros, que permitam controlar o contágio e de forma a que o Sistema de Saúde esteja sempre à altura de poder dar uma resposta eficaz”, garante.

De acordo com o governante, “é muito importante” que não se tomem decisões em que depois haja a “necessidade de voltar atrás”.

“Queremos que o próximo Campeonato se inicie e decorra até ao fim sem interrupções. O pior que podia acontecer seria tomarmos uma decisão de maior liberdade e, mais tarde, termos de voltar atrás”, disse, admitindo que a ausência de adeptos nos estádios de Futebol traz “consequências económicas graves” para o Sector.

Pese embora as dificuldades económicas do Futebol, Pedro Siza Vieira deixou elogios ao percurso feito e à resposta que o Sector deu aos desafios colocados pela Pandemia de COVID-19.

“Tal como fez a Economia em geral nas últimas décadas, também o Futebol apostou na qualificação dos recursos humanos, no apuramento de talento, numa aposta muito maior no conhecimento e inovação, o que lhe permitiu crescer em competitividade e trouxe uma melhoria muito significativa do desempenho”, adiantou o ministro da Economia e Transição Digital.

Quanto ao caminho a seguir, o governante desafiou os agentes do Futebol a terem um olhar crítico e a aproveitarem este período para corrigirem erros do passado.

Para o Futebol, o ministro luso pediu que se mantenha o “esforço articulado”, pois, “continuará a haver muitas limitações à forma como a actividade se desenvolve”, o que, “inevitavelmente, criará dificuldades adicionais para algumas empresas”.

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