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Convidados

Como avalia o jornal A NAÇÃO ?

 

Henrique Varela (Sociólogo) – Santa Catarina
-Em termos editoriais, o jornal está com bastante eficácia e sentido de responsabilidade editorial. O que pode é reforçar essa linha editorial e pontualmente ouvir o ponto de vista de alguns especialistas sobre determinados assuntos específicos que se impõe a cada momento e desta forma o leitor ficará mais por dentro do assunto e, assim, poderá emitir algum pronunciamento com mais cientificidade.

 

 

Izaias Fortes, Porto Novo, Relações Públicas
-A meu ver, o jornal tem desempenhado um papel relevante no que tange à divulgação de informações importantes, bem como à sua abertura aos jovens jornalistas estagiários. Há sempre por onde melhorar, mas, neste momento, não me ocorre nenhum ponto em específico.

 

 

 

 

Janete Vezo, Mindelo, oficial de justiça
-Trazer um jornal a banca em Cabo Verde já é um grande feito. Até aqui, a vossa prestação tem sido muito boa. Entretanto, acho que deviam falar menos de política e mais da sociedade civil. É muita matéria sobre Governo, oposição, situação… Pode parecer uma utopia, mas a investigação jornalística faz falta.

 

 

 

 

Anilton Carvalho– músico/empresário, Santiago – Santa Cruz
-Este jornal tem feito um trabalho meritório e como tudo na vida deve aperfeiçoar dia-após-dia. É função primordial do jornal manter os cidadãos informado e, mais importante ainda, fazer com que as agendas informativas se identifiquem com o cidadão e tenham uma estreita relação com a atualidade, parâmetros estes que acredito que o A NAÇÃO soube definir bem. Eu não diria que devem mudar algo mas sim aprimorar, com o intuito de dar o vosso melhor para crescer mais. Por exemplo, aumentar o leque de correspondentes para melhor captar os acontecimentos a nível nacional, em especial, nas zonas mais afastadas onde o eco dos acontecimentos também deveriam fazer parte da agenda noticiosa; desenvolver uma forma mais criativa de informar a partir das redes sociais, tendo em conta a massificação da presença dos leitores nas redes sociais; e arranjar tempo de antena nas televisões públicas ou privadas para se fazer a análise crítica dos semanários, por exemplo. De uma forma geral, defender sempre o interesse público e manter a confiança que os cidadãos colocam em vós, enquanto comunicação social e reavaliar e manter intacto a famosa frase: “é verdade porque vi no jornal A NAÇÃO “.

 

Hélio Furtado – professor, Fogo-Mosteiros
-O A NAÇÃO é o melhor jornal que existe em Cabo Verde, no seu ramo. Tem trabalhado melhor em termos dos critérios fundamentais do jornalismo e é o único que tem-se comportado como independente, imparcial e isento, que tem esclarecido a opinião publica com maior rigor e isenção. Estão no bom caminho, e devem continuar a investigar e trazer mais informação, que ajudarão na formação da consciência cívica de modo a despertar nos cidadãos o interesse para os assun
tos que muitas vezes, caem no esquecimento, são escondidos ou eliminados da agenda. Eu não diria cortar algo mas sim acrescentar…dar, um pouco mais, vez e voz às comunidades menos favorecidos ou onde chegam menos recursos. Talvez, mostrar a realidade do seu dia-a-dia, auscultar os problemas e ajudar a encontrar soluções. Dar mais atenção às famílias, comunidades, desporto, arte, economia, turismo, música e esquecer um pouco mais a política.

 

 

João Carlos Mascarenhas (Economista)- Santa Catarina
-O A NAÇÃO tem sido o melhor da praça em termos de conteúdo. É um jornal que dá voz à sociedade em diversas áreas. Em termos de conteúdos deve descolar um pouco da política e dar mais aten
ção à ciência e tecnologias. Essas são áreas que interessam muito os jovens. A nível do desporto deve-se também dar atenção a outras modalidades, ou seja, não centralizar apenas no futebol.

 

Juel Rodrigues, Mindelo, Administrativo
-Um jornal claramente credível, que aborda temas com rigor e clareza, portanto, a sua prestação tem sido muito positiva. Sugiro, entretanto, que abordem e tragam ao público problemas sociais como, por exemplo, a violência doméstica, o abuso sexual de menores, com opinião de especialistas. No online, devem opostar muito mais em conteúdos em vídeo e  áudio. Infelizmente, hoje em dia lê-se menos, sobretudo porque as pessoas não têm paciência.

Isanete Luz – Gerente bancária – Chã de Alecrim
-Acho que deveriam criar uma secção dedicada à literacia financeira, com conteúdos para o efeito, de modo a esclarecer as pessoas sobre conceitos bancários em tempos de pandemia. Não sei se aqui essa possibilidade seria viável, mas porque não a criação de assinaturas digitais, assim como acontece um pouco por todo o mundo. Com isso, as pessoas poderiam subscrever e receber o jornal através da internet. Uma outra sugestão que vos deixo é dar espaço de opinião para colunistas jovens.

 

Adilson Tavares – Professor, Santiago, Santa Catarina
-Vejo o jornal A NAÇÃO como uma referência no jornalismo no nosso país. A preocupação em actualizar, diariamente, os leitores com as principais notícias que vão impactando o nosso país e o mundo, é de se aplaudir. A minha visão enquanto internauta e seguidor da vossa página on-line vai ao encontro do que venho procurando nos jornais nacionais, isto é, maior visibilidade ao que acontece diariamente nas nossas ilhas, no interior e nas periferias, fugindo à centralização do que se passa na nossa capital Praia. Não vejo nada a retirar mas sim a acrescentar. Por exemplo, dar menos ênfase à política para acabar com a mentalidade de relacionar tudo com o Governo e/ou políticos e a sensação de “poder desmedido” na classe política. Precisamos mudar o foco das nossas notícias. Informar e formar. Afinal, o jornal acaba por vezes por formatar o seu leitor. Vamos tentar enfatizar o povo, o trabalhador, o impacto que cada notícia tem no futuro do povo e não do Governo.

 

William da Luz –Estudante – Fonte Inês
-O jornalismo a nível mundial têm vindo a conhecer alterações profundas estimuladas pelas consequências das transformações tecnológicas e económicas. Num ano como este que vivemos actualmente, os profissionais desta área tiveram que se adaptar a uma nova forma de trabalhar devido à pandemia da Covid-19. Tendo em conta estes aspectos, penso que o Jornal A NAÇÃO deveria ampliar a sua cobertura noticiosa e intensificá-la no capítulo da nossa realidade económica associada a novas orientações empresariais, cujo conhecimento e acompanhamento é fundamental, quer para os actores envolvidos, quer para os poderes públicos.

 

Adilson da Moura (Advogado) – Santa Catarina
-Já agora parabéns para o jornal e pelo bom trabalho que tem feito. Em termos editoriais não tenho muito a acrescentar. A não ser ter uma linha mais direcionado para a juventude, empreendedorismo e  desporto. Isso seria uma forma de incentivar os jovens a ter o amor à leitura dos jornais. De um modo geral, a avaliação é positiva. Até porque é um dos semanários que traz sempre na sua manchete assuntos quentes e incómodos que acontecem no país.

 

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