Parados há seis meses, os produtores de eventos, já com pouca ou nenhuma fonte de renda, pedem a quem é de direito para analisarem possíveis cenários para retoma de actividades.
Alguns produtores de eventos ponderam “fechar as portas” se a actual situação não melhorar imediatamente. Para o presidente da Associação dos Produtores de Eventos, Mário Bettencourt, se tomadas as precauções necessárias é possível trabalhar e fazer frente ao actual cenário.
“Já é tempo de sentarmos todos à mesma mesa, todos os players que têm a ver com decisões e autorizações, e analisarmos os figurinos em função daquilo que nós temos agora e aquilo que podemos abrir e fazer. Porque, sem falar, sem discutir, sem analisar cenários, nunca mais chegaremos lá. Daquilo que já conhecemos da doença, deste vírus e o contágio, acho que há muita coisa que a gente pode fazer, com as devidas precauções. Mas, o que é preciso é sentarmo-nos para analisarmos”, avança Mário Bettencourt à RCV.
A Pró-Empresa, neste momento, oferece pacotes de ajuda emergencial, o que é de grande ajuda a esses produtores que estão em situação de sufoco financeiro, conforme o presidente da Associação de Produtores de Eventos.
“Temos estado a trabalhar junto da Pró-Empresa para ver que soluções e ajudas podemos ter. A Pró-Empresa está disponível com vários pacotes de ajuda para auxiliar aqueles produtores que entenderem solicitar a ajuda”.
Desde o mês de Março as actividades culturais estão suspensas, pelo que os produtores de eventos pedem análise de retoma.
