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Covid-19

Covid-19: UCID considera preço dos testes PCR para viajantes exagerado

O presidente da UCID, António Monteiro, considera o preço dos testes PCR para viajantes exagerado.

O presidente da UCID, António Monteiro, considera o preço dos testes PCR para viajantes exagerado. Já a Entidade Reguladora Independente para a Saúde (ERIS) diz que o valor de 14 mil escudos pelo testes está aquém do praticado noutros países.

António Monteiro reagia esta quinta-feira (10), a partir de Mindelo ao estabelecimento do preço máximo dos testes PCR para viajantes.

Segundo este responsável, o valor é “exorbitante” para a realidade cabo-verdiana, já que o país, sintetizou, financeiramente e economicamente “não comporta o pagamento deste custo”, por parte dos nacionais cabo-verdianos, independentemente do local onde estejam a viver.

“A UCID pede ao Governo para solicitar à ERIS a reanálise dos custos que apresenta de 14 mil escudos e que uma parte deste custo seja assumida pelo Estado”, disse António Monteiro.

Assim o líder dos democratas-cristãos avançou que o país pode ter a possibilidade de ser competitivo em relação a outras paragens turísticas e permitir que os cabo-verdianos residentes no estrangeiro possam aproveitar este tempo de verão para visitar a família e “deixar um pouco mais de recursos financeiros” no país.

Instado a falar sobre o preço que consideraria razoável para o teste, Monteiro não avançou qualquer montante, apesar de reconhecer que os viajantes têm de assumir algum custo com o teste.

O diploma que fixa o preço máximo do teste PCR para viajantes em 14 mil escudos entrou esta quinta-feira em vigor e foi emanado da ERIS. Por seu turno o presidente da ERIS, Eduardo Tavares diz que o preço dos testes está aquém do praticado noutros países.

Em declarações à RCV este responsável disse que a ERIS teve em conta vários parâmetros e analisou outras realidades tendo em conta o custo real de produção de um teste PCR para diagnóstico da covid-19.

De acordo com o seu presidente, a ERIS está neste momento a ultimar uma deliberação que estabelece os requisitos que deverão ser observados pelos laboratórios e clínicas privadas na realização dos testes PCR.

O presidente da ERIS esclarece ainda que o valor de 1000 escudos que os cidadãos antes pagavam nas delegacias de saúde não era para custear o teste PCR mas sim para a declaração sanitária.

Entretanto o governo anunciou já os passageiros que estão isentos de pagamento do PCR. São eles: os doentes evacuados pelo Serviço Nacional de Saúde, os respectivos técnicos de saúde acompanhantes, estudantes que tenham de prosseguir os estudos em instituições de ensino superior no estrangeiro e crianças menores de 12 anos, conforme avançou no passado dia 4, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Elísio Freire.

JF

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