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Covid-19

Eventual renovação do estado de calamidade será decidida na sexta-feira

Ulisses Correia e Silva anunciou esta quarta-feira, 28,  no discurso de abertura do debate com o primeiro-ministro, no Parlamento, que até sexta-feira, 31, haverá uma decisão sobre a renovação, ou não, do estado de calamidade em vigor, para fazer face à pandemia da covid-19.

O chefe do Governo lembrou ainda que o seu executivo tomou “atempadamente” medidas de proteção sanitária, económica e social, tendo investido na capacitação laboratorial e testagem, em equipamentos e materiais de saúde, em equipamentos de proteção individual, em recursos humanos e na sensibilização, comunicação e informação sobre a covid-19.

PAICV alerta para profunda crise

Na sequência do discurso do primeiro-ministro, a deputada e líder do PAICV afirmou que só o diálogo e a concertação serão capazes de garantir que Cabo Verde vença a crise provocada pela pandemia da covid-19.

Para Janira Hopffer Almada, o país está mergulhado numa “profunda crise”, que exige uma nova abordagem, novas atitudes e novos entendimentos entre as forças políticas e novas alianças com sociedades, estribadas num diálogo aberto, verdadeiro e profundo.

A líder da Bancada Parlamentar do MpD, Joana Rosa, disse, por seu lado, que a disponibilidade do PAICV para fazer face à crise provocada pela pandemia chega com nove meses de atraso.

“Registamos a disponibilidade, agora manifestada por alguns sujeitos políticos. Temos várias vezes clamado o engajamento de todos porque os cabo-verdianos estão cientes que a covid é um problema de todos e não só de quem governa. Com 9 meses de atraso é que recebemos a disponibilidade do PAICV em colaborar”, referiu a Deputada Joana Rosa no seu discurso.

O discurso inicial da UCID, neste debate com o primeiro-ministro foi introduzido pelo Deputado António Monteiro que defendeu a diversificação da economia cabo-verdiana para evitar o sufoco provocado pela pandemia da covid-19, devido à dependência do sector do turismo.

“A pandemia veio demonstrar-nos que é importante diversificar ao máximo a nossa economia. Infelizmente durante anos e anos fomos focando no turismo e esquecemos um pouco as outras áreas económicas, acima de tudo as áreas primárias, que deveriam ter os apoios necessários para ganharem músculos e poderem suportar a nossa economia em todos os momentos”.

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