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Desporto

Andebol: Federação considera falta de respeito a recusa de vistos aos atletas nacionais

O presidente da Federação Cabo-verdiana de Andebol (FCA(), Nelson de Jesus, considerou uma falta de respeito a recusa de vistos aos atletas nacionais por parte do Centro Comum de Vistos (CCV).

Este responsável falava à imprensa, na terça-feira (10), em reacção a recusa de vistos pelo CCV aos três jogadores da selecção de andebol, que deveriam fazer o estágio em Portugal.

Para Nelson de Jesus, tal recusa demonstra que o CCV não tem respeito para com Cabo Verde, uma vez que esta situação é recorrente.

O processo de preparação foi desde cedo muito bem conduzido, tendo sido criada uma comissão pela federação e pelo Instituo do Desporto e da Juventude (IDJ), visando uma melhor organização para o estágio, mas também para os futuros compromissos. Segundo Nelson, foram entregues todos os documentos que eram exigidos, mas, prosseguiu, desde cedo o CCV mostrou alguma animosidade, considerando que algumas pessoas estavam sendo investigados por terem já alguns processos que deram entrada na instituição.

“Para a federação, esta é a terceira vez, mas, creio que este processo teve influência da pessoa que esteve a frente, tratando os pedidos de forma individual, sabendo que o processo foi feito de uma forma conjunta e oficial”, disse, em declarações reproduzidas pela Inforpress.

Nelson de Jesus referiu que esta pessoa mostrou prepotência e arrogância, passando informações negativas para o visto ter sido negado.

“Não tivemos informações nenhuma sobre a recusa do visto, cada um recebeu o passaporte sem o visto. Se o processo foi pedido com nota, dever-se-ia responder com nota”, sublinhou.

Por outro, salientou que houve alegações de que o alojamento que a delegação iria se instalar não era fiável, entretanto, garantiu que a FCA tinha uma declaração do Instituto Português do Desporto e da Juventude, dizendo que o alojamento era garantido pela instituição e estava bem definido onde seria.

“Esta é terceira vez que são cortados aos atletas uma oportunidade única, e não queremos deixar morrer, que para numa próxima vez, para qualquer modalidade, não tenhamos esta situação e não sejamos humilhados por um serviço que labora em Cabo Verde com funcionários cabo-verdianos e com pessoas que não são cabo-verdianos, mas são bem tratados”, frisou.

Nesta linha, afirmou que a única ilação que se podem tirar é a falta de respeito pelo País e pelo povo cabo-verdianos por parte da CCV, isso porque, ressaltou, foi um processo que envolveu instituições sérias, Governo, e mesmo após a recusa de visto, não se resolveu.

c/ Inforpress

 

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