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Covid-19

Calamidade: Europa quer evitar que Natal seja um “festival para o vírus”

Sem mercados de Natal, a venda de vinho quente nas ruas de Berlim – a Capital da Alemanha -, tem sido a tábua de salvação financeira para bares e cafés. Uma nova tradição que tem os dias contados.

Os números da COVID-19 impõem-se à realidade na Alemanha, que regista, em dois dias consecutivos, mais de 28 mil novos infectados. Desde segunda-feira, a doença causou a morte de mais de duas mil e 600 pessoas.

A Comunicação Social alemã – reporta o portal pt.euronews.com -, dá como certa uma Reunião de Emergência dos governadores com a chanceler Federal, Angela Merkel. As restrições actuais podem vir a ser, ainda mais apertadas.

O ministro alemão da Saúde já veio dizer que querem evitar que o Natal se torne “num festival para o vírus'”.

Para Jens Spahn, “o vírus pouco se importa se já terminámos ou não as nossas compras de Natal”. Por isso, defende “medidas adicionais em toda a Alemanha e quanto mais cedo melhor”.

Enquanto isso, da parte da Organização Mundial de Saúde – OMS -, vem uma recomendação em forma de aviso.

O director-geral da OMS reconhece que “a quadra festiva é um tempo para descontrair e para celebrar”, mas sublinha que as pessoas não devem “baixar a guarda”. Nas suas palavras, “a comemoração pode muito rapidamente transformar-se em tristeza”.

Em França, com mais um recolher obrigatório à vista, a maior parte da população parece resignada e disposta a fazer concessões nos próximos meses.

Depois de semanas consecutivas de confinamento, o número de novos infectados diários é quase o triplo da marca de cinco mil, estabelecida por Paris – a Capital da França -, como sustentável para o Serviço Nacional  de Saúde.

O Governo francês mantém fechados todos os equipamentos culturais. Museus, cinemas e teatros contavam poder abrir portas durante as Férias de Natal e fechar o Ano com algum dinheiro em caixa. Vão, afinal, ficar fechados, pelo menos, até ao início de Janeiro.

Sexta-feira, 11, também Chipre reforçou as restrições à COVID-19. Restaurantes, bares, cafés e centros comerciais ficam encerrados. O mesmo com as igrejas durante o Natal.

Nicósia lançou uma Campanha alargada, para testar a população e numa primeira conclusão anunciou que o vírus está “em todo o lado; em todas as cidades e aldeias.”

Consequência da crise provocada pela Pandemia, em Portugal, o Executivo de António Costa apresentou a reestruturação da TAP – Transportadora Aérea Portuguesa. É um Plano que prevê o despedimento de dois mil trabalhadores e cortes de 25 por cento nos salários acima de 900 euros. Os apoios do Estado à Companhia Aérea podem atingir os 3,7 mil milhões de euros, até 2024.

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