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Política

13 de Janeiro: Desempregado mas optimista-“Cabo Verde está no bom caminho”

Anivaldo Almeida nasceu a 14 de Novembro de 1991 e cresceu no Tarrafal de Monte Trigo, concelho do Porto Novo, Santo Antão. Muito jovem mudou-se para São Vicente onde estudou o ensino secundário. Terminado o liceu, licenciou-se em Informática de gestão em 2017, uma área, que diz ter escolhido pelo “gosto” às tecnologias.

Um ano depois de se licenciar, numa universidade cabo-verdiana, e ainda sem conseguir um emprego, mudou-se para a ilha do Sal, onde trabalhou como técnico de redes de informática e telecomunicações durante 11 meses. Com a mulher grávida, numa “ilha muito difícil em termos de alojamento e alimentação”, decidiu voltar para São Vicente. Aqui trabalhou durante um ano com uma empresa de telecomunicações mas devido à pandemia ficou no desemprego. Neste momento procura um trabalho porque vive com a mulher e a filha bebé.

Percurso de Cabo Verde
Apesar de se encontrar desempregado, para este elemento da “geração” 13 de Janeiro, Cabo Verde, sendo um país com poucos recursos, “está no bom caminho”, apesar de ainda haver “muitas coisas para serem melhoradas.”

Considera que, em termos de saúde, “conseguiu-se criar estruturas que preenchem algumas das necessidades dos pacientes mas que ainda carece de um melhor atendimento, aceleração no tratamento de doenças e começar a enxergar as necessidades de todas as ilhas com os mesmos olhos.”

No que toca à educação, este cidadão diz que Cabo Verde está em melhores condições de ensino de há 30 anos atrás, naturalmente, e que “precisa agora melhorar em termos de mais aproximação dos pais com as escolas, acompanhamento dos professores e ajudar os mais desfavorecidos”.

Anivaldo Almeida é optimista. Formado, casado e pai de uma criança, espera dentro em breve, reencontrar um emprego, o bem mais precioso nestes dias de crise pandémica.

(Publicada na edição semanal do jornal A NAÇÃO, nº 698, de 14 de Janeiro de 2021)      

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