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Economia

Sal: Hiacistas exigem medidas contra concorrência desleal dos táxis 

A ilha do Sal foi palco hoje de uma pequena manifestação de 24 horas, no largo da Enacol, nos Espargos, levada a cabo por um grupo de hiacistas que acusam os táxis de estarem a fazer o papel de transporte público. Os profissionais exigem medidas.

De acordo com o secretário da Associação de hiacistas, Davidson Rocha, os táxis daquela região estão a fazer papel de transporte público de passageiros, impossibilitando-os de trabalhar.

“Todos os dias de manhã cedo colocamo-nos na fila, nos pontos de hiaces e não conseguimos dar uma volta, por causa dessa situação. Então entendemos parar os serviços, durante o dia de hoje, para chamar atenção das autoridades competentes, por forma a pôr cobro a esse estado de coisas”, disse.

Segundo o secretário da associação, os táxis apanham várias pessoas e cobram o mesmo preço que é aplicado no transporte coletivo. Para colmatar, por vezes, esses taxistas param em paralelo, “arrancando” clientes de dentro dos hiaces para levar para Santa Maria e vice-versa. 

“Há táxis com sete lugares e os passageiros já não vêm apanhar os hiaces no respectivo ponto”, protestou.

Há quase um ano nesta “luta” com os táxis, e dado o contexto pandémico, Davidson Rocha, em representação dos colegas, pede uma rápida intervenção do Governo e das autoridades competentes.

“Não tivemos ajuda nem apoio de ninguém, não fomos abrangidos pelas medidas do Governo para fazer face à pandemia da covid-19. Fazemos mais ou menos 1500 escudos, o que não dá para cobrir as despesas, com a família, com os impostos, com a segurança social (…)”, denuncia.

“Daí que pedimos a intervenção das autoridades. Se cada viatura fizer o trabalho que lhe é devido no mercado, se há paragem, mantermos na paragem, respeitar os colegas, o contexto é de entreajuda”, finaliza Davidson Rocha.

Com a manifestação, o grupo de hiacistas chegou a paralizar 40 viaturas na cidade de Espargos.

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