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Covid-19

México: Cientistas investigam nova variante do novo Coronavírus 

Cientistas mexicanos estão a investigar uma possível nova variante do novo Coronavírus SARS-CoV-2, que, a confirmar-se, junta-se às estirpes surgidas no Reino Unido, Brasil e África do Sul. 

 Investigadores do Laboratório de Diagnóstico de Doenças Emergentes e Reemergentes (Ladeer), da Universidade de Guadalajara – citados pelo jn.pt -, afirmaram, esta semana, que encontraram uma variação do SARS-Cov-2, que provoca a COVID-19, em amostras de quatro pessoas infectadas, com origem em Puerto Vallarta, no Estado de Jalisco, na Costa do Pacífico.

O Ladeer realiza testes gratuitos a pessoas com suspeita de contágio.

Os investigadores do Laboratório, em conjunto com uma empresa de diagnóstico por biologia molecular, analisaram 700 amostras, durante uma investigação para detetar novas variantes ou mutações, tendo identificado em 27 de Janeiro quatro casos com uma mutação semelhante à E4484K, também presente na estirpe do Brasil e da África do Sul. Um dos doentes tinha estado em contacto com um viajante em Puerto Vallarta, onde se terá iniciado o contágio.

A mutação foi encontrada numa região da proteína S do vírus, que se liga ao receptor humano e é responsável pela ativação do sistema imunitário..

O México passou, esta semana, a ser o terceiro País no Mundo com mais mortes por COVID-19, depois dos Estados Unidos e Brasil, ultrapassando a Índia.

O País é o 13.º em número de infectados, de acordo com a contagem independente da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

Em 14 de Dezembro, o Reino Unido identificou uma nova variante de SARS-CoV-2 que pode propagar-se mais facilmente, uma estirpe que se espalhou rapidamente pela Europa e EUA. 

Em 6 de Janeiro, foi encontrada a mutação E484K num doente proveniente do Brasil, que pode ser mais resistente e mais contagiosa.

Uma variante detectada, no final de Dezembro, na África do Sul poderá, igualmente, ser mais resistente aos anti-corpos do organismo.

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