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EUA: Biden apela à denúncia de actos de racismo e critica Trump

O Presidente Norte-Americano, Joe Biden, apelou à população para que denuncie actos de racismo, numa intervenção sobre violência racial contra asiático-americanos em que criticou a designação, por Donald Trump, do novo Coronavírus por “vírus da China”. 

“O nosso silêncio é cumplicidade. Não podemos ser cúmplices”, disse Biden – citado por jn.pt -, no final de uma visita, acompanhado da vice-Presidente, Kamala Harris e Kamala Harris, à cidade de Atlanta,  onde, esta semana, oito pessoas, seis delas asiáticas, foram mortas por um atirador.

Biden disse ter sido “dilacerante” ouvir os relatos de legisladores estaduais e de líderes da comunidade asiático-americana sobre o medo de ataques raciais.

Harris, a primeira vice-Presidente de origem asiática, filha de mãe indiana, prometeu continuar a “condenar a violência, crimes de ódio e discriminação, onde quer que aconteçam e seja qual for a forma que tomem”.

“O Racismo existe na América. E sempre existiu. A Xenofobia é real na América. O sexismo também”, realça Harris, no final da visita.

Segundo a Associação “Stop AAPI Hate”, entre Março e Dezembro do ano passado, foram denunciados, “online”, mais de dois mil e 800 actos racistas e discriminatórios, contra a comunidade asiática nos Estados Unidos da América.

Durante a Pandemia de COVID-19, aumentaram de forma exponencial os ataques contra asiáticos americanos, sobretudo mulheres, o que alguns especialistas atribuem ao discurso anti-China, nas redes sociais e até promovido pela anterior Administração Norte-Americana. O ex-Presidente, Donald Trump, referiu-se sempre à COVID-19 como o “vírus da China”.

Sem mencionar Trump, Biden disse que “sempre se soube que as palavras tinham consequências”.

“É o Coronavírus. Ponto final, parágrafo”, disse o Presidente Norte-Americano.

Harris criticou que “pessoas de grande poder” tenham, no último ano, “feito dos asiático-americanos bodes expiatórios”, disseminando “o ódio, usando os mais altos púlpitos”.

A Administração Biden pretende aprovar uma Lei Contra Crimes de Ódio, relacionados com a Pandemia, para fortalecer a capacidade de resposta do Governo a este tipo de casos e aumentando os meios ao dispôr, particularmente, da Comunidade de origem asiática.

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