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Covid-19

Índia: Mais um (triste) recorde diário na tragédia

A Índia continua em queda livre na tragédia da COVID-19. Este sábado, 1 de Maio, agravou o título de segundo País mais afectado pela Pandemia Global, ao bater um novo (triste) recorde diário de infecções, com 401 mil 993 diagnosticadas em 24 horas.

Apontada como o maior produtor de vacinas de Mundo e mesmo tendo lançado este sábado, 1, em diversas regiões, a vacinação a maiores de 18 anos – reporta o sítio na Internet, pt.euronews.com -, a Índia não tem, contudo, doses suficientes para consumo interno que lhe permita travar a acelerada progressão do vírus, agora, inflamado por uma variante surgida no País, a B.1.617, que está, também, a preocupar outros países.

É o caso dos Estados Unidos da América (EUA), onde o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças aconselhou o Presidente Joe Biden a suspender, temporariamente, as viagens oriundas da Índia.

A recomendação foi seguida e a Casa Branca decidiu suspender as viagens da Índia, a partir de terça-feira, 4.

Na Austrália, entretanto, foi preparada nova Legislação para tentar travar, inclusive, os cidadãos nacionais de regressar ao País, mesmo com um teste negativo, se tiverem estado nos 14 dias anteriores na Índia.

Se forçarem esse regresso e forem apanhados, a partir de segunda-feira, 3, esses australianos incorrem numa pena até cinco anos de prisão e em multas de mais de 40 mil euros.

Ao mesmo tempo que na Casa Branca era tomada a decisão de suspender as viagens, um avião americano com ajuda médica era preparado para ser enviado para a Índia.

A vice-presidente dos EUA diz que a Casa Branca tem a “responsabilidade de ajudar os países com quem tem colaborado, quando as pessoas mais necessitam”.

“Em relação ao Povo da Índia, temos uma relação de décadas com o País, com o Povo indiano, e, em particular, nas questões de Saúde Pública. Vamos enviar um avião com abastecimentos, que incluem oxigénio, e esperamos providenciar algum alívio”, justificou a vice-Presidente dos EUA, Kamala Harris.

Os Estados Unidos são apenas um dos mais de 40 países que estão a ajudar a Índia, neste momento trágico.

Portugal está incluído num esforço de ajuda coordenado pela União Europeia, de envio de medicamentos e oxigénio, que é, atcualmente, a maior carência nas unidades de Saúde indianas.

Aliás, o oxigénio está a tornar-se num bem precioso no “mercado negro” indiano. Há longas filas de civis à espera de encher botijas de oxigénio, enquanto muitos dos doentes, alguns assistidos dentro de viaturas particulares, acabam por não resistir.

Este sábado, foram registadas mais três 523 mortes, elevando o total no quadro da COVID-19 para mais de 211 mil fatalidades, nos números oficiais, que muitos admitem estar aquém dos reais de vítimas na Índia, incluindo nos infectados, que, só em Março e Abril terão ascendido a mais de sete milhões.

Além da “Doença do Século” e das co-morbidades que têm vindo a ceifar vidas, devido à acção do SARS-CoV-2, o balanço de vítimas voltou, também, a ser agravado com mais um incêndio num Hospital dedicado à COVID-19.

Aconteceu em Bharuch, na Província de Gujarat, na Costa Oeste da Índia. O fogo atingiu, inclusive, a Unidade de Cuidados Intensivos. Pelo menos 18 pessoas morreram. Algumas seriam “doentes COVID”.

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