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Covid-19

Pandemia: AstraZeneca admite fracasso de tratamento com anti-corpos

A Farmacêutica AstraZeneca admitiu um retrocesso no desenvolvimento de um tratamento com anti-corpos para a COVID-19, uma vez que não ficou provada a sua eficácia nos ensaios clínicos em pessoas que foram expostas ao vírus.

“O Ensaio não atingiu o objectivo principal de prevenir casos sintomáticos de COVID-19, após a exposição” ao vírus SARS-CoV-2, adiantou o Grupo Farmacêutico anglo-sueco, em Comunicado – a que o dn.pt teve acesso..

O tratamento com anti-corpos, com a designação AZD7442, encontrava-se na fase três de desenvolvimento, ou seja, em ensaios clínicos em larga escala para aferir a sua segurança e eficácia.

Estes ensaios clínicos envolveram mil 121 voluntários adultos, que não foram vacinados e que tinham sido expostos a uma pessoa infectada durante os oito dias anteriores, tendo o tratamento reduzido o risco de desenvolver COVID-19, com sintomas em 33 por cento  desse universo.

De acordo com a Farmacêutica, os ensaios vão prosseguir para avaliar a eficácia dos anti-corpos em pessoas antes de serem expostas ao vírus e em doentes que desenvolveram formas graves de COVID-19.

O desenvolvimento desse tratamento é financiado pela Administração dos Estados Unidos Unidos da América, que assinou um Acordo com a

AstraZeneca, para receber até 700 mil doses este ano.

No total, o valor dos acordos para o desenvolvimento do tratamento e para a entrega das doses chega a 726 milhões de dólares (perto de 600 milhões de euros) este ano, com a AstraZeneca a adiantar que estão a decorrer negociações “sobre os próximos passos com o Governo dos Estados Unidos”.

Em vários países europeus, a vacina da Farmacêutica anglo-sueca, denominada Vaxzevria, enfrenta restrições etárias, sendo recomendada em Portugal para pessoas acima dos 60 anos.

Esta decisão surgiu dias depois da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) ter indicado uma “possível ligação” entre a vacina e “casos muito raros” de formação de coágulos sanguíneos, mas salientando que os benefícios de receber o fármaco superavam largamente os riscos dos seus efeitos secundários.

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