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Política

Presidenciais: Daniel Medina disposto a ceder parte do salário para organizações caso for eleito

O candidato à presidência da República, Daniel Medina, avançou hoje que, se for eleito, pretende doar parte do seu salário às organizações que lidam com a problemática social e descarta aceitar dinheiros que “não tenham transparência junto da banca”.

O professor e investigador universitário, Daniel Medina, fez estas declarações à Inforpress a propósito da sua candidatura ao cargo de Presidente da República.

Caso vença as eleições de 17 de Outubro, o também jornalista e escritor, garante que parte do seu salário, entre 40 a 50 por cento, vai ser colocada à disposição de associações que têm que ver com questões sociais, como Black  Panthers, Lar Nhô Djunga e Acrides.

Para Daniel Medina, este é o tempo certo para que os responsáveis sejam “solidários” com as instituições que trabalham com problemáticas sociais, principalmente neste tempo pandémico, em que todos “têm poucos recursos”.

Em relação aos meios financeiros para suportar a campanha, o candidato sublinha que para os independentes, como ele, “não há nenhum estímulo”, ao contrário dos partidos políticos que se encontram afilhados ao Estado. Apesar da falta de apoio, Daniel Medina garante não aceitar dinheiro sem “transparência”.

“Por uma questão de carácter, não aceito dinheiros que não tenham transparência junto da banca ou de determinadas autoridades. Eu, como independente, não conseguirei esquivar-me, de forma alguma, nem pretendo fazê-lo, ao controlo e à transparência financeira” realçou, reconhecendo, entretanto, que qualquer organização tem esta possibilidade.

Além de Daniel Medina, a corrida para a cadeira de Presidente da República conta com outros candidatos como ex-primeiro-ministro, Carlos Veiga, o antigo chefe do Governo e presidente do PAICV, José Maria Neves, o antigo deputado e jurista Hélio Sanches, o empresário Marcos Rodrigues, o “candidato republicano” Péricles Tavares, o engenheiro naval Fernando Rocha Delgado, Osvaldo Barbosa e José Rui Além.

C/ Inforpress

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