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Política

Ministro das Comunidades preocupado com a pobreza dos cabo-verdianos em Lisboa

O Ministro das Comunidades, Jorge Santos, declarou-se preocupado com a “bolsa de pobreza” que ainda afecta a comunidade cabo-verdiana residente na Europa, sobretudo nos bairros periféricos da região metropolitana de Lisboa, em Portugal.

O governante falava durante uma conferência de imprensa convocada para fazer o balanço da visita que realizou, entre 09 a 17 de Setembro, a quatro países da Europa, designadamente Luxemburgo, Holanda, Bélgica e Portugal.

Jorge Santos afirmou que, globalmente, a comunidade cabo-verdiana residente na Europa está “bem integrada”, mas que ainda subsistem alguns casos de insucesso escolar e bolsas de pobreza em alguns países.

“Eu posso até dizer que temos uma diáspora de sucesso em Benelux, entretanto, subsistem ainda algumas dificuldades, principalmente na integração educativa das nossas diásporas, sobretudo, a diáspora mais recente”, explicou.

Essa deficiente integração educativa, conforme indicou, pressupõe uma taxa de insucesso e abandono escolar que ainda é preocupante.

Entretanto, adiantou que as autoridades locais, seja no Luxemburgo, na Holanda ou na Bélgica, têm definido políticas para atenuar este, que na sua perspectiva, representa um dos pontos fracos da integração da comunidade cabo-verdiana na região de Benelux.

Pobreza em bairros periféricos

Outra situação que está a preocupar o Governo tem a ver com a bolsa de pobreza encontrada nos bairros periféricos da região metropolitana de Lisboa. Uma situação que, segundo o ministro, carece de solidariedade nacional.

“São regiões onde, de facto, precisamos fazer um trabalho de inclusão social principalmente das nossas comunidades, das nossas crianças, jovens e da juventude em geral”, pontuou.

A visita foi ainda aproveitada para contacto com a comunidade cabo-verdiana, privilegiando o diálogo com as associações, mas também com empresários, artistas, desportistas e com as autoridades desses países que cooperam com Cabo Verde.

Entre as preocupações expostas pelos emigrantes, Santos aponta o processo de desalfandegamento das encomendas, os transportes e os preços das passagens para viagens para Cabo Verde.

C/ Inforpress

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