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José Maria Neves

Presidenciais: José Maria Neves pede aos cabo-verdianos que votem sem medo e não cedam a “pressões”

José Maria Neves, que votou na mesa PR-BF-O1, da Prainha, acompanhado da filha mais nova, da companheira e de alguns membros do staff da sua candidatura, denunciou aquilo que chamou de “movimentações para condicionar os eleitores”.

“Houve muitas movimentações à noite de membros do Governo, de vários altos dirigentes da administração pública que também durante o dia estão presentes em várias assembleias de voto, em vários momentos. O apelo é que as pessoas votem em consciência, sem qualquer limitação”, sublinhou, em declarações à imprensa, depois de ter exercido o seu direito de voto no Seminário de São José, na Prainha.

“As pessoas não devem ter medo. O voto é secreto e as pessoas estão sozinhas com Deus e a sua consciência e devem votar conscientemente sem limitar-se pelos condicionalismos, pelas pressões que estão a ser feitas ao mais alto nível”, acrescentou.

Questionado se essas alegadas “manobras” poderão influenciar os resultados, José Maria Neves, disse esperar que não, mas sublinhou que são perspectivas que do ponto de vista ético não deviam estar a acontecer nestas sétimas eleições presidências.

“A Constituição exige a imparcialidade de todos os órgãos de soberania, a imparcialidade da administração pública e temos tido exemplos durante vários anos de uma maior imparcialidade e menos ingerência e do Governo e da alta administração no processo eleitoral”, frisou.

Após exercer o seu direito de voto, o candidato desloca-se a Santa Catarina para, segundo disse, cumprimentar e almoçar com a mãe. No final da tarde regressa à cidade da Praia para aguardar “tranquilamente” os resultados na sua residência e depois deslocar-se à sede nacional da candidatura, na Fazenda, para acompanhar a parte final da contagem dos votos.

Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto direto, universal e pluralista.

À eleição para o Presidente da República que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.

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