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São Vicente

São Vicente vai ter a primeira “vila” própria para nómadas digitais

Imagem: youtube

O programa Remote Working (trabalho remoto) e Nómadas Digitais, vai ser relançado com a criação das primeiras “vilas” próprias para esses profissionais, primeiro, em São Vicente, ainda este mês de Dezembro, e, depois, no Tarrafal, avançou hoje o administrador do Instituto do Turismo, Francisco Martins.

O programa lançado em 2020, para atrair este tipo de trabalhadores viajantes, passa pela atribuição de um visto temporário de trabalho/turismo com a duração de seis meses, com a possibilidade de renovação por mais seis meses, destinado a pessoas que trabalham por conta própria e podem trabalhar à distância, utilizando a Internet e outras ferramentas electrónicas e de comunicação que não necessitem de escritório fixo.

As primeiras levas de nómadas turistas, segundo esse responsável, num total de mais três dezenas, chegaram a Cabo Verde a partir de um contacto com uma cabo-verdiana, remote working, que trabalha numa multinacional na Hungria.

“Depois de receber a primeira leva de nómadas digitais, o Governo decidiu dar um novo ‘up’ ao programa e estamos a trabalhar com um consultor experiente para a abertura da primeira Village Nomad Digital”, garantiu.

Essa fonte explicou que a ideia é criar uma comunidade, porque, normalmente, “os nómadas digitais gostam de estar em comunidades porque no tempo que estão a trabalhar precisam estar em espaço com condições de concentração, com boas condições de internet e serviços para fazer o trabalho. E estamos a trabalhar com o consultor para termos esse espaço co-working em São Vicente”, indicou.

Francisco Martins justifica a escolha de São Vicente para receber a primeira village com um estudo realizado e que apontou que depois do lançamento do programa em 2020, muitos jovens que se interessaram por Cabo Verde mostraram alguma preferência pela ilha de São Vicente.

“Nós fizemos um benchmarking do mercado nacional com o nosso consultor que já abriu villages nomeadamente na Madeira e Hungria, e ele verificou, segundo um inquérito, que muitos dos jovens derem alguma preferência por São Vicente, dado às suas características e pelo facto da ilha estar perto de Santo Antão”, disse.

Após abertura do espaço co-working em São Vicente, previsto ainda para este mês de Dezembro, vai ser criado um também em Tarrafal, que foi o local que recebeu os primeiros nómadas digitais que visitaram Cabo Verde no âmbito do programa.

A ideia é atrair dezenas de nómadas digitais nos próximos seis meses, para que Cabo Verde possa ser um dos destinos preferenciais, baseado no seu clima, localização e estabilidade, e nos produtos diversificados em termos culturais, gastronómicos e

O Programa Remote Working (trabalho remoto) e Nómadas Digitais está disponível no site https://www.remoteworkingcaboverde.com/ onde estão disponíveis todas as informações sobre Cabo Verde suas potencialidades turísticas, e como é o processo de aquisição de vistos para um nómada digital.

c/Inforpress

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