O director Hospital Regional João Morais, de Santo Antão, destacou que os serviços de saúde ficaram “empobrecidos” com a morte de Ulisses Fonseca, que foi técnico no laboratório de sangue naquela unidade de saúde. Segundo o mesmo, perde-se um profissional “exemplar de notas e atitudes humanas” para com colegas e sociedade.
Nilton Sousa fez estas declarações durante uma homenagem prestada pelo hospital durante o funeral de Ulisses Fonseca.
“Hoje, após o seu enterro, é o fim de um ciclo e nós como profissionais de saúde que conviveram com ele, com lágrimas nos olhos, iremos ver partir aquele que foi um grande colega de trabalho”, enalteceu.
Esse responsável destacou a dedicação de Ulisses Fonseca na “defesa dos valores” dos serviços nacionais de saúde e o quanto este fica “empobrecido” com o seu desaparecimento físico.
“Ti Ulisses, como era carinhosamente reconhecido pelos colegas, foi um profissional de excelência, reconhecido a nível nacional e pelo seu profissionalismo sendo o principal responsável pela criação do Banco de Sangue da nossa região sanitária”, destacou.
Segundo essa fonte, “graças ao trabalho, dedicação e visão” desse profissional, Ribeira Grande é um dos concelhos com “maior número de doadores de sangue do país”.
“Vamos sentir saudades da alegria e espírito de luta de entrega total aos serviços de saúde de Cabo Verde”, finalizou.
Ulisses Fonseca era quadro do ministério da saúde, desde 1991, exercendo as suas funções técnicas no laboratório de análises clínicas do Hospital Regional João Morais.
Vítima de doença prolongada, foi enterrado na tarde de domingo, 12.
c/Inforpress
