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Fogo

Prisão preventiva para polícia que matou esposa

O tribunal da comarca dos Mosteiros aplicou a prisão preventiva como medida de coação ao agente da segunda classe da Polícia Nacional (PN) que terá matado a própria esposa, de nome Benvinda, com dois tiros. O mesmo foi indiciado por homicídio agravado, depois de ter sido ouvido pelo Tribunal, ontem.

Recorde-se que o Comando Regional da Polícia deteve o agente em flagrante delito, na sequência da ocorrência do passado dia 12, nos Mosteiros, e o mesmo foi apresentado na tarde de segunda-feira ao poder judicial para o primeiro interrogatório.

O comandante regional da Polícia Nacional, subintendente Hermínio da Veiga, citado pela Inforpress, explicou que o agente foi conduzido à cadeia regional do Fogo, ainda na noite de ontem, onde irá aguardar o desenrolar do processo-crime.

Esse responsável endereçou, mais uma vez, um voto de pesar aos familiares e amigos da vítima, pela perda, e, do mesmo modo, expressou solidariedade ao agente da PN “neste momento difícil e de infortúnio”.

De acordo com informações avançadas pela RCV, o agente optou pelo silêncio durante o primeiro interrogatório, por não estar em condições de prestar depoimentos. A mesma fonte salientou que o agente foi indiciado pelo crime de homicídio agravado.

Recorde-se que na manhã do passado domingo, 12, Mosteiros foi abalado por este crime que resultou na morte da esposa do agente da PN, de 46 anos, na sequência de disparo de arma de fogo, depois de um alegado desentendimento familiar.

O caso chocou Cabo Verde e a diáspora, especialmente a comunidade de Brockton, à qual Benvinda pertencia.

A malograda deixou quatro filhas.

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