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16°Dia de Guerra: Europa promete Integração da Ucrânia “sem demora”

Imagem:metrópoles

Uma “Noite Histórica”. Os Chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) prometeram apoiar, “sem demora”, a Ucrânia, na Integração Europeia. A Decisão acontece no raiar do décimo sexto dia do Conflito Russo-Ucraniano.

O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel – conta o portal jn.pt -, destacou uma das Conclusões do Encontro em Versalhes, na França: “sem demora, reforçaremos ainda mais os nossos laços e aprofundaremos a nossa Parceria para apoiar a Ucrânia na prossecução do Caminho Europeu”.

Já o Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, escreveu, na Rede Social “Twitter”, que a Cimeira da UE foi “uma noite histórica em Versalhes”.

“Depois de cinco horas de discussões acaloradas, os Líderes da UE disseram ‘sim’ à  Euro-Integração Ucraniana. O Processo começou. Agora cabe a nós e aos Ucranianos concretizá-la rapidamente. A Nação Ucraniana Heróica merece saber que é bem-vinda à UE”, pontuou Nauseda.

No Comunicado-Conjunto, “o Conselho Europeu reconheceu as Aspirações Europeias e a escolha Europeia da Ucrânia”, lembrando a legitimidade do Pedido de Kiev, “para se tornar Membro da União Europeia”.

“O Conselho [Europeu] agiu rapidamente e convidou a Comissão [Europeia] a apresentar o Parecer sobre este Pedido, em conformidade com as Disposições pertinentes dos Tratados. Até lá e sem demora, reforçaremos ainda mais os nossos Laços e aprofundaremos a nossa Parceria para apoiar a Ucrânia na prossecução do seu Caminho Europeu. A Ucrânia pertence à nossa Família Europeia” – o Comunicado.

Outras Decisões…

Os Líderes Europeus , ainda, “que a Segurança das Instalações Nucleares da Ucrânia seja imediatamente assegurada com a Assistência da Agência Internacional da Energia Atómica” (AIEA) e que “a Rússia cesse a Acção Militar e retire todas as Forças e Equipamento Militar de todo o Território da Ucrânia imediata e incondicionalmente, e respeite plenamente a Integridade Territorial, Soberania e Independência da Ucrânia dentro das suas Fronteiras internacionalmente reconhecidas”.

Por outro lado, lembraram que já adoptaram “Sanções Significativas” contra a Rússia e que se mantêm dispostos “a avançar, rapidamente, com mais Sanções”.

Os Chefes de Estado e de Governo da UE começaram, na quinta-feira, 10, uma Cimeira de dois dias, originalmente consagrada à Economia, mas que focada na Defesa e Energia, por força da Ofensiva Russa na Ucrânia.

Agendada há muito pela actual Presidência Francesa do Conselho da UE, esta Cimeira era dedicada, integralmente, ao “Novo Modelo Europeu de Crescimento e Investimento”, mas a Invasão da Ucrânia pela Rússia, há duas semanas, e as Consequências do Conflito para o Bloco Europeu impuseram alterações na Ordem de Trabalhos do Encontro.

Rússia vai continuar a fornecer Petróleo e Gás

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, assegurou, quinta-feira, 10 – de acordo com pt.euronews.com -, que o País pode resolver todos os problemas que estão a ser provocados pelas Sanções, que considerou ilegítimas.

Numa Reunião com o Governo, Putin garantiu, todavia, que Moscovo vai continuar a exportar Petróleo e Gás para a Europa e para o Mundo, incluindo a Ucrânia.

“Estamos a respeitar todas as nossas Obrigações em termos de Fornecimento de Energia; tudo o que temos para fornecer, fornecemos aos nossos principais Clientes, tanto na Europa como em outras Regiões do Mundo (…). “Mesmo o Sistema de Transporte de Gás na Ucrânia está a ser  cem por cento preenchido, de acordo com os Contratos”, frisa Putin.

Num tom pausado e confiante, Putin não negou que os Russos sentirão os efeitos das Sanções, mas diz que os problemas podem ser “resolvidos com calma”.

Putin garante, também, que a Rússia mantém-se aberta a trabalhar com todos os Parceiros Estrangeiros e que os Direitos dos Investidores Estrangeiros na Rússia serão protegidos, mas admite que o Governo poderá tomar conta dos Activos das Empresas que deixaram o País, por causa da Invasão da Ucrânia.

Lembrete

O Conflito na Ucrânia começou no pasdsado dia 24 de Fevereiro, após o Presidente Russo, Vladimir Putin, autorizar a Entrada de Tropas naquele País do Leste Europeu.

A Invasão culminou com ataques por ar, mar e terra, com diversas Cidades bombardeadas, inclusive a Capital Kiev.

É “a Maior Operação Militar” dentro de um País Europeu, desde a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 a 1945.

A Ofensiva Russa provocou Clamor Internacional, com Reuniões de Emergência realizadas e previstas em vários Países, e pronunciamentos de diversos Líderes espalhados pelo Mundo, condenando o Ataque Russo à Ucrânia.

Em razão da Invasão, países como EUA, Reino Unido e o Bloco da União Europeia anunciaram Sanções Económicas contra a Rússia.

A Invasão ocorreu dois dias após o Governo Russo reconhecer a Independência de dois Territórios Separatistas, no Leste da Ucrânia – as Províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos “Nazistas”.

Outros motivos de Putin pela Invasão na Ucrânia dão-se pela aproximação do País ao Ocidente, com a possibilidade de fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte – Aliança Militar Internacional -, e da União Europeia, além da ambição de expandir o Território Russo, para aumentar o Poder de Influência na Região.

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