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Santo Antão

Porto Novo: William precisa de máquinas de costura para poder continuar a sustentar os filhos 

Condicionado a exercer a profissão de mergulhador, depois de um acidente, William Batista é um exemplo de resiliência, luta e muita força de vontade. Há cinco anos trocou as lides do mar pela costura, como forma de poder dar uma vida melhor ao único filho, na altura. Agora, já são dois. Uma história que inspira, mas que foi interrompida. É que as máquinas de William avariaram e, agora, está impedido de trabalhar e ter rendimentos para poder sustentar os filhos. 

William Batista encontrou a arte da costura em casa, quando era mais novo. Apesar de inicialmente nunca se ter interessado pela costura, devido a algum preconceito que tinha, há cerca de cinco anos a história mudou e tem-se dedicado profissionalmente à arte da linha e agulha. 

É que este jovem, de 29 anos, viu, na altura, a costura, como uma alternativa para sustentar o primeiro filho, após se ver condicionado a exercer a profissão de mergulhador, depois de um acidente, há cinco anos.

Desde então, passou a confeccionar roupas, carteiras, bolsas, jóias e a prestar serviço de forragem de sofás. Uma alternativa para obter uma renda, que se tornou num trabalho para este jovem do Porto Novo, Santo Antão. Entretanto, a família cresceu e agora tem dois filhos, sendo o mais novo com um ano apenas. 

Máquinas novas 

William ambiciona, através da sua arte, ser motivo de orgulho para os filhos e proporcionar “aquilo que não teve” e ser o exemplo de pai que ele “não teve”,       tendo já experimentado o mundo das drogas e do álcool, algo que ficou no passado.

A costura surge como esperança, alternativa de resiliência, mas que está neste momento interrompida, uma vez que este jovem precisa de máquinas de costura para dar continuidade ao trabalho.

 “Minhas máquinas estão todas avariadas. Foram adquiridas em segunda mão e já não há conserto. Não tenho tido condições para adquirir novos equipamentos, o que tem interrompido o meu trabalho há algum tempo”, conta o jovem, apelando ao apoio de quem puder ajudar.

O jovem costureiro tem a intenção de ministrar formações em costura para outros jovens chefes de família e mudar vidas, assim como esta arte tem mudado a sua e a dos seu filhos, transformando o talento que tem em meio de sobrevivência.

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