O comandante Regional da Polícia Nacional (PN), em Santiago Sul e Maio, Roberto Fernandes, avança que a cidade da Praia está no topo do índice de criminalidade no país. No entanto, assegura que a Polícia tem em curso, no terreno, ações de emergência. Em média, têm apreendido três armas, a cada dois dias.
Em entrevista à RCV, Roberto Fernandes avançou que dado às últimas ocorrências, a Polícia tem feito o seu trabalho no sentido de diminuir os casos de violência na cidade da Praia. Mas disse, no entanto, que nem sempre reportam as suas acções.
Conforme explicou, operações no terreno têm resultado na apreensão, em média, de três armas, em cada dois dias.
“A maior parte destas armas a que já fiz referência, foram apreendidas por grupos de operação e prevenção criminal, que estão a trabalhar nos locais, nos momentos que nós temos maiores registos de criminalidade. Fazemos análises da situação, das ocorrências registadas, e das denúncias, e empenhamos estes grupos nos locais e nos momentos conforme as ocorrências, o que nos permitiu fazer, em média, a apreensão de três armas, em cada dois dias”, afirmou.
Mais armas do que municições a circular
O comandante Regional da PN, em Santiago Sul e Maio, afirmou ainda que o número de armas capturadas é de longe em número superior ao de munições apreendidas durante as operações, o que significa, segundo o mesmo, que há mais armas do que munições a circularem na capital.
“Em 2021 fizemos a apreensão de 401 armas e fizemos apreensão de 534 munições, apenas. É um número maior, mas de acordo com a capacidade das armas, sobretudo as armas convencionais, é relativamente pouco. Neste ano, já apreendemos 178 armas de fogo mas apenas 125 munições. Ou seja, a maior parte das vezes que aprendemos armas não estamos a enquadrar as munições”, explicou.
C/RCV
