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Ambiente

Descarga em Palmarejo Baixo: ADS garante que não partiu da ETAR

A Águas de Santiago, entidade que gere a Estação de Tratamento de Água Residuais (ETAR) da Praia, garante que a descarga feita hoje, no mar, junto àquela estação, não foi feita pela ETAR. Inclusive, já estiveram técnicos no terreno, juntamente com o pessoal do Ministério da Agricultura e Ambiente que constataram que a descarga não saiu dali, nem dos dois únicos auto-tanques que fizeram descargas de manhã. Continua assim por apurar o mistério quanto à autoria da descarga feita junto ao Hotel VIP, que deixou o mar todo branco e um cheiro “químico”, ao que tudo indica, a tinta, no ar. A polícia Marítima já está investigar o caso.

Maria Alice, responsável de saneamento das Águas de Santiago (ADS), confirmou ao A NAÇÃO, agora, aquilo que já havia dito antes, ou seja, que a descarga poluente, em questão, não saiu da ETAR, nem dos dois auto-tanques afectos. Segundo a mesma, neste momento a ETAR está desativada e no local estiveram técnicos do Ministério da Agricultura e Ambiente para averiguar eventuais vestígios, não tendo sido identificado nada.

“Não foi a ETAR que fez a descarga”, assegurou.

No entanto, continua por esclarecer quem fez a referida descarga no mar na zona, junto ao Hotel VIP, que deixou o mar todo branco e um cheiro “químico”, ao que tudo indica, a tinta, no ar, conforme já havíamos noticiado antes. Inclusive, várias autoridades só tiveram conhecimento do sucedido através do A NAÇÃO.

Polícia Marítima já está a investigar o caso

Ainda conforme informações avançadas ao A NAÇÃO pelo Capitão dos Portos de Sotavento, Mário Ferreira, o comando da polícia marítima já foi accionado e está no terreno a tentar averiguar o sucedido e de onde partiu a referida descarga.

Recorde-se que também contactada a Pró-Praia, de manhã, o presidente José Jorge de Pina, disse ainda não saber de nada, mas avançou que se há uma descarga dessas, que deixou uma mancha branca no mar, é preciso que as autoridades competentes averiguem, “imediatamente”, o “que aconteceu” e “se tem impacto negativo, ou não,” para o ecossistema marinho e para a saúde pública, tendo em conta o facto de ficar junto à Praia de Quebra Canela, frequentada diariamente por pessoas.

Esse responsável insta inclusive a Câmara da Praia, o Ministério do Ambiente e o próprio IMP a agirem para averiguar o que aconteceu e respectivos impactos para eventuais medidas necessárias.

Em causa, além de um problema de poluição marinha, poderemos estar perante um problema de saúde pública, tendo em conta que o local fica muito próximo da praia de Quebra Canela, a mais frequentada, diariamente, da cidade.

De notar que tentamos chegar à fala, sem sucesso, com o MAA e com o departamento de saneamento da Câmara da Praia.

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