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Política

Cimeira UA: José Maria Neves defende reforço da democracia como via de combater terrorismo em África 

O Presidente da República (PR) José Maria Neves, defendeu este sábado,28, o reforço da liderança e da boa governação como vias para combater o terrorismo em África. A posição do PR cabo-verdiano foi defendida durante a cimeira extraordinária da União Africana, em Malabo, Guiné Equatorial, 

O chefe de Estado cabo-verdiano, que intervinha durante a cimeira extraordinária da União Áfricana sobre terrorismo e mudanças inconstitucionais de governos, em África, sublinhou que o terrorismo é uma ameaça global que deve combatida por todos.

“Temos de reafirmar a ideia de que o ataque a um Estado deve ser considerado ataque a todos os Estados do continente”, sublinhou, destacando que um combate firme à situação de terrorismo exige liderança.

“Qualquer vazio de liderança ou défice de governação criam vazios que são ocupados por grupos de desestabilização. Assim, todos nós devemos fazer o nosso trabalho de casa de reforço de liderança de cada um dos países, a boa governação e também criar boas condições de governabilidade”, defendeu.

“África quer paz”

José Maria Neves salientou que a África já demonstrou, em diversos momentos, que quer a paz e estabilidade para chegar ao desenvolvimento sustentável.

No entanto, salientou que todos sabem que há forças que se opõem a este sonho do continente e apostam na sua desestabilização.

Por isso mesmo, concordou com a ideia proposta na cimeira, no sentido de se identificar de forma muito clara as fontes de financiamento e de apoio aos grupos de terrorismo no continente africano.

Dia  da Paz e da Reconciliação em África

José Maria Neves apoiou também a ideia de fazer do dia 31 de Janeiro o Dia  da Paz e da Reconciliação em África.

Os trabalhos desta cimeira extraordinária estão a ser orientados pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço, que afirmou que o terrorismo afugenta o investimento privado, estimula a emigração dos jovens africanos para outros continentes, ameaçando o desenvolvimento económico e social do continente em si já pouco desenvolvido.

C/ inforpress

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