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Política

PM diz que ideia de Governo “gordo” é estigma 

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, defendeu, este domingo, que a ideia de que o elenco governamental é gordo e representa um fardo para o país é mais estigmatizada do que aquilo que é na realidade. O país, segundo disse, tem o governo que precisa para a actual conjuntura e situação.

“A questão está mais estigmatizada do que aquilo que é na realidade. Há uma ideia que se passa de que o Governo é um encargo, que o seu número representa algum tipo de encargo à nação, com números que não correspondem absolutamente à verdade”, defendeu-se o chefe do Executivo, quando questionado sobre uma possível redução do seu elenco governamental, devido à conjuntura de crise.

O problema, segundo apontou, não está no número de ministérios, nem no número de membros do governo, mas, na comparação que se faz entre coisas diferentes.

“Como o salário dos pobres versus a dimensão do Governo, o problema da pobreza (…)”, elencou. 

Ideia anti-governo

Esta comparação, segundo disse, cria uma ideia muito complicada de anti-governo e anti-parlamento, fundamentais para fazer funcionar a democracia.

“Por exemplo, critica-se que não há uma presença governativa, políticas activas de governação para diáspora. Criamos o ministério das comunidades e é criticado. Então a diáspora é importante ou não é importante?”, questionou, a título de exemplo.

O mesmo, disse, aconteceu com a nomeação de um Secretário de Estado para Saúde, com incumbências e competências muito específicas, num momento em que há uma necessidade de reforço, por causa da pandemia.

Redução de elenco indefinida 

Sem avançar se haverá uma redução do elenco governamental para a contenção de despesas, Ulisses Correia e Silva garantiu que, se isso vier a acontecer, será numa lógica de eficácia e eficiência, e nunca baseado nessa ideia de que o governo é “gordo”.

Até porque, como disse, as remodelações fazem-se e não se anunciam. 

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