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Cultura

Jenifer Solidade lança novo EP intitulado “Tanha”

A artista cabo-verdiana Jenifer Solidade lança na tarde desta quinta-feira,9, o seu novo EP intitulado “Tanha”, em Mindelo. O trabalho relaciona-se com o tema “Jack”, lançado anteriormente pela artista.

Com um repertório “tradicional/moderno”, que passa pela morna, coladeira ou semba, “Tanha” traz  6 composições inéditas de Hernany Almeida, Noel Almeida e da própria artista, que admite sentir-se mais confiante em afirmar-se como compositora, com sonoridade muito própria.

Conforme nota de imprensa, toda a composição artística deste novo EP de Jenifer Solidade está intrinsecamente ligada ao cotidiano cabo-verdiano, baseada em histórias, não se desviando do requinte a que Jenifer já habituou o seu público.

Amadurecimento

Com “Tanha”, a artista marca uma época de maior amadurecimento na sua carreira enquanto “cant-autora”, revelando a sedimentada cumplicidade musical com Hernany Almeida.

“Após um período sem concertos, com tempo e tantos motivos inspirativos à criação, deixando tudo em banho maria,  trabalhando à distância, com as dificuldades em geral a tornarem-se gritantes face às necessidades do dia a dia, havia o forte apelo a ficar em casa. Foi ali que Jenifer Solidade vagueou pelo seu personagem Jack, como estaria confinado sem conseguir fazer a vida normal … como reagiria a esposa à sua permanência em casa, uma vez que o havia expulsado…  Assim nasceu ‘Tanha’ que dá nome a este EP”, diz a nota.

“O isolamento conciliou o processo criativo para a continuidade da história com o envolvimento da figura da mulher de Jack em contexto pandêmico”, especificou sobre o trabalho a ser lançado esta tarde, em Mindelo.

Dedicatória a Angola

 “Ginga da Boa” é o single escolhido para vídeoclipe e que Jenifer dedica ao povo de Angola que de sempre a recebeu e acarinhou e ao qual aqui presta homenagem com o ritmo do Semba a desafiar à dança, no balanço do género mais representativo da tradição musical angolana.

Solidade acredita que  “TANHA”, surpreenderá também pelas fortes mensagens contidas, desabrochando a musicalidade, vastidão e calmaria necessárias à profunda reflexão assente na mudança, e nela, a esperança em um melhor futuro.

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