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Crise na Itália: PM demite-se  e força novas Eleições no Outono

O Primeiro Ministro (PM), Mario Draghi, voltou a apresentar a Demissão, esta quinta-feira, 21, ao Presidente da Itália, e, desta vez, a Renúncia foi mesmo aceite.

O Presidente da Itália, Sergio Matarella – reporta o sítio pt.euronews.com -,  tinha pouco espaço, desta vez, para rejeitar a Demissão, depois de Draghi não ter conseguido manter a Maioria do Apoio no Parlamento.

Na Abertura da Sessão desta quinta-feira, na Câmara dos Deputados, o ainda chefe de Governo disse que, “à luz do voto expresso quarta-feira à noite, no Senado” iria “suspender, de imediato, a Sessão”, para se dirigir ao Presidente da República e apresentar-lhe as suas “determinações”, o que se depreende ser a Demissão depois do que Draghi referiu quando exigiu, no começo desta semana, um Novo Voto de Confiança, para continuar a liderar o Executivo.

“Obrigado por tudo!”, afirmou ainda Mario Draghi, dirigindo-se à Assembleia e recebendo de volta aplausos.

A Sessão Parlamentar desta quinta-feira foi suspensa, à espera do resultado da conversa entre Draghi e Mattarella.

O Presidente podia tentar convencer Draghi a encontrar uma Nova Maioria, mas terá aceitado a Demissão e com isso precipita a Itália para Novas Eleições, que deverão acontecer entre o final de Setembro e o início de Outubro.

Na quarta-feira, 20, os Partidos Forza Italia e a Liga, que pertencem à Coligação de Governo liderada por Mario Draghi, juntaram-se ao Movimento Populista 5-Estrelas e não votaram na Moção de Confiança ao PM no Senado.

Draghi acabou por vencer o Voto de Confiança, mas com o boicote destes três Partidos perdeu o Apoio Parlamentar necessário para governar.

O PM declarou, várias vezes, que só ficaria à frente do Executivo se mantivesse a Maioria no Parlamento e cumpriu.

Até ao sufrágio, Mario Draghi e o respetivo Governo mantêm-se em funções, apenas para gerir os assuntos correntes.

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