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Abrandamento de Viagens Pastorais: Papa Francisco deixa “porta aberta” à resignação

O Papa Francisco – citado por pt.euronews.com -, disse que tem de abrandar nas viagens, devido à saúde e à idade e colocou o lugar à disposição, para quem o queira substituir. 

Depois de cinco dias no Canadá, o Líder da Igreja Católica está de regresso ao Vaticano.

“Com toda a honestidade, não é uma catástrofe, pode mudar-se de Papa e não há problema”, avança o Sumo Pontífice.

Na viagem de regresso ao Vaticano, perante os jornalistas presentes no avião, o Papa disse que tem de abrandar nas viagens, devido às limitações de saúde e deixou uma “porta aberta” a quem o queira substituir no cargo.

Aos 85 anos, Francisco diz que tem de se “preservar”, nos próximos tempos, “para poder continuar a servir a Igreja”, ou, então, “pensar na possibilidade” de se afastar. 

“Com toda a honestidade, não é uma catástrofe, pode mudar-se de Papa e não há problema”, reitera Francisco. 

“Peregrinação de Penitência”

A Viagem do Papa Francisco ao Canadá durou cinco dias.

O Líder da Igreja Católica chamou-lhe a “Peregrinação de Penitência”. Ou seja: “Um Pedido de Perdão da Igreja Católica”, que durante 170 anos, obrigou perto de 150 mil crianças, de Famílias Indígenas, a abandonar a Comunidade para ingressarem no Sistema Público de Ensino, sendo a a maioria em Colégios geridos pela Igreja  Católica.

Para trás deixaram a Família, a Língua e a Cultura Indígena, para abraçar um Projecto do Estado que, mais tarde, veio a revelar abusos físicos e sexuais a milhares de menores.

Mais de quatro mil crianças morreram nos Colégios, vítimas de abusos e de desnutrição.

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