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Tensão na Ásia: China castiga Taiwan após visita de Pelosi 

Imagem: dw

Decorrem cinco Exercícios Militares em seis zonas muito próximas de Taiwan. É desta forma que a China está a reagir à promessa deixada pela porta-voz da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América, Nancy Pelosi, de “não abandonar Taiwan”.

 Nancy Pelosi deixou Taiwan – reporta pt.euronews.com -, mas, mesmo antes de sair, já estavam em curso Testes com Mísseis e Operações Militares da China, algums a serem realizadas dentro das Águas Territoriais de Taiwan.

Nos próximos três dias, o Tráfego Aéreo e Marítimo na Área será bloqueado, ficando o acesso à Província que Pequim considera Separatista completamente condicionado. 

A China não gostou da visita de Pelosi e acusa os EUA de minar a “Política de uma só China” de Pequim.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying, garantiu que “a condução de Exercícios Militares Chineses no Mar, perto de Taiwan da China, é uma medida necessária e justa, para proteger a Soberania Nacional e a Integridade Territorial ,em resposta aos grandes movimentos de provocação de alguns políticos dos EUA e das Forças de Independência de Taiwan”.

Pelosi saiu, na quarta-feira, 3, dizendo que a Visita serviu para mostrar Solidariedade com a Democrática Taiwan.

Diplomacia 

Num esforço para acalmar a situação, os ministros das Relações Exteriores dos Países do G7 (Mais Industrilados do Mundo), divulgaram uma Declaração-Conjunta, dizendo que a escalada da China corre o risco de desestabilizar a Região.

Washington repete, insistentemente, a Mensagem de que esta Visita (de Pelosi) não mudou nada.

A assessora de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que “não há razão para Pequim transformar esta Visita, que é consistente com a Política de longa data dos EUA, em algum tipo de Crise. A Lei de Relações de Taiwan de 1979 não mudou.”

Entretanto, o chefe da Diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, condenou a Crescente Tensão entre China e Taiwan, e pede “moderação”. Numa publicação no “Twitter”,  Borrell escreve que “não há justificação para usar a Visita de Nancy Pelosi como pretexto para Actividade Militar Agressiva no Estreito de Taiwan”.

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