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Economia

Conjuntura económica: 93% dos cabo-verdianos diz que não é possível poupar dinheiro 

Precisamente 93,7% dos cabo-verdianos considera que a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro. Os dados constam do relatório do indicador de Confiança no Consumidor relativo ao segundo trimestre de 2022, recentemente divulgado pelo INE. 

No segundo trimestre deste ano 2022, o indicador de confiança no consumidor manteve a tendência descendente dos últimos trimestres, confirmando a diminuição da confiança das famílias cabo-verdianas. Conforme o Instituto Nacional de Estatística (INE), o referido indicador evoluiu desfavoravelmente face ao mesmo período do ano passado.

As famílias inquiridas, consideraram que, nos últimos 12 meses, tanto a situação económica do seu lar como a situação económica do país evoluíram “negativamente” face ao trimestre homólogo. 

Segundo os inquiridos, os preços “aumentaram”, enquanto o “desemprego diminuiu” relativamente ao mesmo período de 2021.Poupança

No que toca ao quesito poupança, a maioria, ou seja, 93,7% dos inquiridos, considerou que a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro, no trimestre em apreço.

No trimestre homólogo do ano passado, esse percentual foi de 83,8%, o que representa um aumento de 9,9 pontos percentuais, entre os dois períodos.

De notar que 2,7% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar “algum dinheiro” face actual situação económica do país, sendo que, no trimestre homólogo, era de 12,1%, apresentando um decréscimo de 9,4 pp.“Perspetiva” do futuro

De acordo com os inquiridos, para os próximos 12 meses, tanto a situação financeira das famílias como a situação económica do país deverão “evoluir negativamente” face ao trimestre homólogo. 

Para as famílias inquiridas, tanto o desemprego como os preços deverão “evoluir negativamente” face ao trimestre homólogo.Questionados sobre a intenção de comprar carro nos próximos 12 meses, cerca de 93 em cada 100 entrevistados afirmaram ter a “certeza absoluta” que não tencionam comprar carro nos próximos dois anos.No que toca à intenção de comprar ou construir uma casa nos próximos 2 anos, apenas 11,6% dos inquiridos afirmaram que provavelmente “sim”, contra 17,9% registados no período homólogo do ano anterior, representando uma diminuição de 6,3 pp.

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