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Sismo: Novo balanço dá conta de mais de 9500 mortos na Turquia e na Síria

O número de mortos nos fortes sismos que atingiram na segunda-feira,6, o sudeste da Turquia e a vizinha Síria aumentou para mais de 9500, de acordo com um novo balanço provisório divulgado esta quarta-feira,8, pelas autoridades.

Na Turquia, 6.957 corpos foram retirados dos escombros, de acordo com a Afad, organismo de socorro turco que contabiliza pelo menos 37 mil feridos.

Segundo as autoridades e médicos sírios, contabilizam-se 2.547 mortos no norte da Síria.

As equipas de resgate mantêm-se nos locais mais afetados pelo sismo de segunda-feira esperando encontrar sobreviventes nos escombros.

A Turquia envolveu mais de 60 mil pessoas em missões de resgate e salvamento, mas como as zonas devastadas são muito afastadas entre si torna-se difícil chegar a todos os pontos afetados.

Temperaturas negativas afetam os poucos sobreviventes e dificultam as buscas

Nas últimas horas, as televisões turcas noticiaram o salvamento de uma criança de três anos de idade que se encontrava desde segunda-feira sob os escombros de um edifício na cidade de Kahramanmaras, perto do epicentro.

Poucas horas depois um rapariga de 10 anos de idade foi retirada dos escombros da casa onde residia em Adiyaman.

Mesmo assim, os casos de salvamento de sobreviventes são raros, até porque as baixas temperaturas afetam de forma grave os sobreviventes assim como dificultam seriamente o trabalho das equipas de socorro.

Mais de 23 milhões de pessoas podem vir a necessitar de ajuda de emergência nas zonas afetadas

Até ao momento, mais de 12 países enviaram equipas de salvamento para a Turquia.

As regiões sírias atingidas pelo sismo situam-se nos últimos redutos da oposição ao regime de Damasco onde operam grupos armados oposicionistas e membros de grupos extremistas islâmicos.

Na Turquia, muitas pessoas estão a dormir em carros ou em abrigos montados pelo Governo.

“Não temos tendas, não temos sequer um fogão. Não temos nada. As nossas crianças estão em más condições. Estamos encharcados devido à chuva e os miúdos andam por aí ao frio”, disse à Associated Press, Asyan Kurt.

“Não morremos do tremor de terra nem de fome, mas vamos morrer de frio”, acrescentou.

Segundo, Adelheid Marschang, responsável pela Organização Mundial de Saúde que se encontra no local, mais de 23 milhões de pessoas podem vir a necessitar de ajuda de emergência nas zonas afetadas da Turquia e da Síria.

Erdogan disse que 13 milhões de pessoas na Turquia foram afetadas pelos efeitos destrutivos do tremor de terra e em relação à Síria as Nações Unidas garantem que vão utilizar todas “as vias possíveis” para fornecer ajuda aos sobreviventes das zonas controladas pela oposição.

C/ Inforpress

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