O presidente do Toreense Sport Club, Carlos Bartolomeu, acusa a arbitragem em Santo Antão Norte de tratamento discriminatório e desigual nos jogos regionais. Segundo diz, o clube tem sido penalizado “quase todas as semanas” pela arbitragem que classifica de complacente. Caso a situação não se resolver, o clube promete se retirar das competições e denunciar a arbitragem à CAF e FIFA.
Carlos Bartolomeu entende que há critérios de arbitragem que precisam ser uniformizados e cita uma série de irregularidades na arbitragem nos jogos do Torrense Sport Club. Como exemplo, fala em penalidades não marcadas, faltas não assinaladas, golos prosseguidos de faltas, entre outras alegadas irregularidades que, segundo aponta, tem levado à derrota do clube.
“Temos sido discriminados jornada após jornada, nomeadamente por uma arbitragem que insiste em ser implacável com a nossa equipa e pouco tolerante, sendo que, avaliando a postura quer técnico e disciplinar, por parte de alguns árbitros, para com outras equipas da mesma região desportiva, tem sido o oposto”, escreve Carlos Bartolomeu
A acusação, segundo o presidente do clube, não é uma “falta de fair play ou mau perder”, mas uma chamada de atenção para se reavaliar o esforço que se tem para dignificar o futebol.
Denunciar situação à CAF e FIFA
O caso já foi denunciado ao Conselho de Arbitragem e, segundo Bartolomeu, caso não forem tomadas providências, o Torreense vai desistir das competições oficiais organizadas pelo Associação Regional de Futebol em Santo Antão Norte e pela Federação Cabo-verdiana de Futebol, assim como expor a situação à CAF e a FIFA.
O clube entende que “há bons árbitros” na região desportiva, sendo que recentemente houve formação e reciclagem de árbitros, com ações de capacitação, o que, como diz, implicaria melhor desempenho dos mesmos em campo.
A Associação Regional de Futebol em Santo Antão Norte ainda não se pronunciou sobre as acusações do Toreense.
