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Economia

Passagens marítimas mais caras: S.Vicente/Santo Antão passa para 920 escudos

A partir desta quinta-feira, 20, os bilhetes de passagem para viagens marítimas inter-ilhas vão ficar mais caros. São Vicente – Santo Antão, por exemplo, aumenta para 920 escudos para nacionais e 1470 para estrangeiros.

A nova tarifa aumenta o valor em 20% para nacionais e 80% para cidadãos não residentes.

Por exemplo, um passageiro que fará o percurso até 10 milhas náuticas pagará 920 escudos se for cidadão nacional e 1470 se for estrangeiro.

A partir de 11 milhas o preço sobe para 1.020 escudos nacionais e 1500 estrangeiros, se a distância for superior a 150 milhas o cidadão nacional deverá pagar 4.030 escudos e o estrangeiro 6.040 escudos.

Consequência da conjuntura

A actualização, de acordo com o Ministério do Mar, advém da conjuntura actual, que demanda uma ponderação ao nível das tarifas aplicadas.

A metodologia utilizada para o cálculo da nova tarifa de passageiros e cargas, explicou, permitiu estabelecer um valor-base para optimizar os resultados dos operadores e, ao mesmo tempo, promover a melhoria do serviço prestado aos utentes.

Os menores acréscimos foram feitos nas linhas Santo Antão/São Vicente, Fogo/Brava e os maiores nas linhas São Vicente/Santiago e São Nicolau/ Santiago, justificado, em ambos os casos, pelas distâncias em milhas a percorrer.

Última actualização em 2013

Conforme lembrou, a última actualização do tarifário a nível do transporte de cargas foi feita em 2006, sendo que a actualização da tarifa de transporte de passageiros aconteceu em 2013, realçando que a política de diferenciação entre os nacionais e não nacionais vão de encontro com as práticas internacionais.

A mesma fonte explicou que se tratando de um serviço público deficitário e subvencionado pelo Estado, através do erário público, é razoável que tal subvenção seja maioritariamente feita em prol dos cidadãos nacionais e residentes.

“A revisão tarifária apresenta um incremento médio de cerca de 20% na tarifa de passageiros nacionais e 80% para o não nacional, em comparação à tarifa base anteriormente aplicada, em que não havia a referida discriminação positiva”, indicou, salientando que a nível do transporte de cargas verifica-se igualmente aumentos na tarifa base da carga geral, representando um aumento médio na ordem dos 17%.

Há ainda um aumento médio de cerca de 20% no transporte de mercadorias em câmaras frigoríficas e no transporte de animais vivos.

 

C/ Inforpress

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