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Golpe de Estado no Níger: Junta militar diz-se “aberta à diplomacia” e denuncia “sanções ilegais e desumanas” da CEDEAO

Uma semana depois de se ter expirado o prazo para a junta militar no Níger reintegrar o deposto Presidente Mohamed Bazoum, os líderes do golpe dizem que estão “abertos à diplomacia” para resolver o impasse com o bloco regional da África Ocidental. A informação foi confirmada por um membro da delegação de líderes religiosos que se reuniu com os militares.

Segundo a Euronews, a informação foi avançada, ontem Domingo, 13, por um grupo de académicos islâmicos do país, depois de se encontrarem com a junta militar em Niamey, capital do Níger.

“O general Abdourahamane Tiani declarou que a sua porta estava aberta para explorar a via da diplomacia e da paz a fim de resolver a crise”, afirmou em comunicado de imprensa o xeique Bala Lau, líder da missão de mediação realizada com o acordo do presidente da Nigéria Bola Tinubu (também actual presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental – CEDEAO).

Regime militar denuncia “sanções ilegais, desumanas” da CEDEAO

Os militares que fizeram o golpe de Estado em Julho no Níger denunciaram no Domingo à noite “as sanções ilegais, desumanas e humilhantes” da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Num comunicado lido na televisão nacional, o coronel Amadou Abdramane, um dos membros do regime, disse que o povo nigerino tem sido “duramente atingido pelas sanções ilegais, desumanas e humilhantes impostas pela CEDEAO”.

Segundo ele, a população do Níger está sendo privada de remédios, comida e eletricidade.

C/ Euronews

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