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Saúde

ERIS tranquiliza população sobre retirada de vacina da Astrazeneca do mercado

A Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS) garantiu, esta quinta-feira, que a segurança das vacinas utilizada em Cabo Verde durante as campanhas de vacinação foi uma prioridade para o país. A reguladora acredita que as razões para a retirada da vacina da Astrazeneca do mercado europeu são puramente comerciais.

Em conferência de imprensa, na sequência do anúncio da retirada da vacina do mercado europeu, a Directora da Regulação Farmacêutica da ERIS, Ester Oliveira, explicou que antes da autorização de importação, todas as vacinas utilizadas em Cabo Verde passaram por um exame minucioso e foram avaliadas nas vertentes qualidade, segurança e eficácia.

“A notícia referente à retirada do mercado a nível internacional, por parte do próprio titular da autorização, veio na sequência de um pedido que foi submetido à Agência Europeia do Medicamento (EMA) e foi aprovado a 7 de Maio. Portanto, a empresa alegou razões comerciais para o pedido de retirada e o pedido foi deferido pela EMA”, precisou Ester Oliveira.

Por agora, segundo explicou, a ERIS não tem quaisquer registos de uma possível alteração da segurança do medicamento que poderia resultar em uma retirada do mercado por razões de segurança, pelo que acredita que “as razões sejam puramente comerciais”, na linha daquilo que foi anunciado pela farmacêutica.

Vacinas mais avançadas

A decisão, acrescentou a mesma fonte, poderá também estar associada ao surgimento de outras vacinas que utilizam tecnologias mais avançadas, como a tecnologia do RNA Mensageiro, e vacinas mais atualizadas que combatem as novas vertentes do vírus da covid-19.

Possíveis efeitos adversos

Quanto às notícias sobre a síndrome de trombose trombocitopenia associada à vacina, disse que, efectivamente, em 2021 houve uma revisão dos dados de segurança da vacina pela EMA e concluiu-se que existe uma possível ligação entre a administração e a ocorrência de coágulos s sanguíneos raros, combinados com níveis baixos de plaquetas.

Porém, esta reação adversa foi classificada como sendo muito rara, com uma incidência de cerca de 1 caso a cada 10 mil doses administradas.

De frisar que Cabo Verde recebeu um total de 559.000 doses da vacina, tendo administrado 420.000 doses. O último lote recebido foi em Fevereiro de 2022.

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