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Macau: Transacções suspeitas de branqueamento de capitais sobem 33% em 2017

O Gabinete de Informação Financeira (GIF) de Macau recebeu, em 2017, um total de três mil e 85 participações de transacções suspeitas de branqueamento de capitais e/ou financiamento do terrorismo, mais 32,9 por cento (%) do que em 2016.
Dados publicados no sítio do GIF indicam que 135 participações foram enviadas para o Ministério Público de Macau para investigação posterior.
O jogo foi a actividade que deu origem a mais denúncias, duas mil e 74, ou 67,2% do total, seguindo-se instituições financeiras e companhias de seguros, 746 ou 24,2%, e outras, 265 ou 8,6%.
Em 2016, tinham sido registadas duas mil 321 participações de transacções suspeitas de branqueamento de capitais e/ou financiamento de terrorismo, traduzindo um aumento de 28,4% em relação a 2015.
“Houve um crescimento significativo no número de participações de transações suspeitas recebidas dos setores financeiros e do jogo, devido aos contínuos e crescentes programas de divulgação” do GIF, de acordo com o sítio da instituição, citado pela Lusa.
Os sectores referenciados, como os casinos, são obrigados a comunicar às autoridades qualquer transacção igual ou superior a 500 mil patacas (52,2 mil euros).
No ano passado, o Governo de Macau reviu a Lei Contra o Branqueamento de Capitais e a de prevenção e repressão dos crimes de terrorismo e criou um regime de execução de congelamento de bens.
A 1 de Novembro passado, entrou também em vigor a lei sobre o Controlo do Transporte Transfronteiriço de Numerário e de Instrumentos Negociáveis ao Portador, que obriga à declaração nas fronteiras do transporte de dinheiro ou instrumentos negociáveis ao portador no valor igual ou superior a 120 mil  patacas (12 mil 536 euros).
Este diploma veio responder a uma das 40 recomendações, no âmbito do combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo emitidas pelo Grupo de Acção Financeira.

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