O Partido de Renovação Social (PRS) só vai integrar um Governo onde haja um consenso sobre determinado nome.
A garantia foi dada aos jornalistas, pelo porta-voz do partido, Vítor Pereira, no final da primeira sessão da Comissão Política Nacional do partido, que decorreu numa unidade hoteleira de Bissau – a Capital daquele País Lusófono da África Ocidental.
“A Comissão Política quer que o PRS integre um Governo apenas onde haja um consenso sobre determinado nome», disse Vítor Pereira aos jornalistas – citado pela Lusa -, no final do encontro.
Questionado sobre se o nome era de Artur Silva, Vítor Pereira repetiu: “Sobre um determinado nome”.
Artur Silva foi nomeado, no final de Janeiro, Primeiro-Ministro (PM) da Guiné-Bissau, mas mais de 40 dias depois da sua nomeação ainda não foi anunciado o novo Governo.
Na quarta-feira, o Presidente José Mário Vaz, esteve reunido com a comunidade internacional, mulheres facilitadoras, sociedade civil, entidades religiosas, PRS e grupo dos deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), mas o encontro foi inconclusivo.
Sobre a possibilidade de o PRS apresentar um nome, Vítor Pereira disse que o partido “alinhará num nome consensual”.
Em relação a uma possível aliança com os deputados dissidentes do PAIGC, denominado “Grupo dos 15”, o porta-voz disse que “estará, eventualmente, em cima da mesa, e que não deixaria de ser natural”.
