PUB

Mundo

Moçambique: Renamo condiciona desarmamento à assinatura de Memorando de Entendimento

A Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), principal partido da oposição, disse que o partido ainda não entregou a lista dos seus militares que quer ver nos postos de comando das Forças de Defesa e Segurança (FDS), condicionando a operação à assinatura de um memorado de entendimento.

“Ainda não foram entregues as listas”, declarou o coordenador interino da Renamo, Osssufo Momade, em entrevista ao semanário “Canal de Moçambique”.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse, no dia 11 de Junho, em conferência de Imprensa, que tinha chegado a entendimento com Ossufo Momade, para que a Renamo entregasse, num prazo de dez dias, a lista dos oficiais do seu braço armado que quer ver integrados nas FDS.

Nyusi fez o anúncio na companhia de Momade, após uma reunião entre os dois líderes na cidade da Beira, província de Sofala, centro de Moçambique.

O coordenador interino do principal partido da oposição apontou que a questão do desarmamento da guerrilha da organização poderá ser encerrada até Outubro.

Ossufo Momade assinalou, igualmente, que a Renamo exige a reintegração dos oficiais do partido que estão nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), em paralelo com a incorporação dos que ainda estão no braço armado da organização.

Momade disse que o Partido exige, ainda, a presença dos seus quadros nos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), acusando os serviços secretos de envolvimento na morte de membros dos partidos da oposição e vozes críticas ao Governo da Frente de Libertação de Moçambique.

PUB

PUB

PUB

To Top