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Moçambique: Economia imune às revelações sobre as dívidas ocultas

A Economia moçambicana tem estado imune às revelações da Justiça norte-americana sobre as dívidas ocultas do país.

 “O Banco de Moçambique tem estado a fazer a devida monitoria da situação, através dos nossos indicadores, e o que nós notamos é que não há alterações de relevo, desde que tivemos o nosso último encontro de política monetária”, em Dezembro, disse Silvina de Abreu, nova directora de Comunicação da instituição – citada pela Lusa.

Abreu referiu que o Banco Central “não hesitará e tomará as medidas que estiverem ao seu alcance para garantir a manutenção da estabilidade macro-económica”.

O ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, três ex-banqueiros do “Credit Suisse” e um intermediário da empresa naval “Privinvest” foram detidos em diferentes países, desde 29 de Dezembro, a pedido da Justiça norte-americana.

A acusação contém revelações detalhadas sobre o caso das dívidas garantidas pelo Estado moçambicano, entre 2013 e 2014, a favor das empresas públicas “Ematum”, “Mam” e “Proindicus”, concluindo que terão servido para um esquema de corrupção e branqueamento de capitais, com vista ao enriquecimento de vários suspeitos.

Em 2016, a revelação de que o Estado tinha dado um aval escondido a empréstimos de dois mil milhões de dólares para aquelas três empresas de segurança marítima e pescas, levou à suspensão de vários apoios internacionais.

O caso contribuiu para a degradação das perspectivas económicas do país, agravando uma situação de crise que já existia e arrastando o metical – moeda moçambicana -, para uma forte desvalorização, entretanto invertida no ano seguinte, por intervenção do Banco Central.

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