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China não está interessada em juntar-se ao Tratado Sobre Armas Nucleares

Um alto responsável chinês garantiu,  em Munique (na Alemanha), que a China não está interessada em juntar-se a uma versão alargada do Tratado Sobre Armas Nucleares de Médio Alcance (INF, na sigla em inglês), que Washington e Moscovo decidiram abandonar.

O alto funcionário chinês, Yang Jiechi -, que falava na Conferência de Segurança de Munique, um Fórum de Política Externa e Defesa, defendeu que o tratado INF (“Intermediate-Range Nuclear Forces”) devia ser preservado, mas que “a China desenvolve as suas capacidades estritamente de acordo com as suas necessidades defensivas e não representa ameaça para mais ninguém”.

“Por isto, nós rejeitamos a multilateralização do INF”, concluiu Yang Jiechi.

Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram, este mês, que vão abandonar o Tratado INF, de 1987, devido às violações do mesmo pela Rússia. Moscovo seguiu Washington e negou veementemente que tivesse violado o Tratado.

A Casa Branca também considerava que o Tratado era um obstáculo para os esforços para contar os mísseis de Médio Alcance da China, que não está abrangida pelo Tratado INF.

Também em Munique, a chanceler alemã, Angela Merkel, lamentou que a Europa não tenha voz num Acordo que agora é recusado pelos EUA e pela Rússia – pelas “violações durante anos” de Moscovo – e que, fundamentalmente, mantinha a Segurança da Europa.

Neste sentido, Merkel instou a China, apesar das suas “reticências”, a juntar-se a um Acordo que limite o uso de Mísseis de Alcance Intermédio com capacidade nuclear.

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