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Coreia do Sul exuma vítimas da Guerra da Coreia

A Coreia do Sul lançou hoje, 1, o trabalho preparatório na zona desmilitarizada (DMZ) para a exumação dos restos mortais das vítimas da Guerra da Coreia (1950-1953), apesar do silêncio de Pyongyang, que inicialmente concordou em participar neste projecto.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul divulgou que a Coreia do Norte não respondeu aos seus apelos e que o Exército sul-coreano inicia hoje o trabalho preparatório de escavação ao Sul da zona desmilitarizada entre os dois países.

Esta operação foi decidida em Setembro, durante uma Cimeira em Pyongyang entre o Presidente Sul-Coreano, Moon Jae-in, e o líder Norte-Coreano, Kim Jong-un.

Os dois líderes haviam assinado um Acordo Militar para contribuir para a redução das tensões na Península Norte-Coreana, prevendo-se ainda que uma centena de pessoas de ambos os lados participaria nas operações de investigação dos restos mortais entre 1 de Abril e 31 de Outubro.

No entanto, nenhum progresso foi feito desde então sobre a questão fundamental da desnuclearização na Península coreana.

Kim e o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, reuniram-se em Hanói (Capital do Vietname), em Fevereiro, numa Cimeira que terminou sem uma Declaração-Conjunta, fracasso que lançou uma sombra sobre as perspectivas de cooperação entre as Coreias.

Moon, que se reuniu com Kim três vezes em 2018, promove há muito uma maior cooperação com os Norte-Coreanos para reverter os anos de tensão entre os dois países.

O Presidente Sul-Coreano desempenhou um papel fundamental na reaproximação excepcional entre Pyongyang e Washington.

O Presidente Sul-Coreano vai visitar Washington na próxima semana. Moon disse que esta rápida reunião organizada com Trump mostra que os dois aliados querem relançar “a dinâmica do diálogo o mais rápido possível”.

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