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Política

Governo quer que 80% das famílias em extrema pobreza tenham um rendimento social de inclusão no horizonte 2021/2022

O Governo quer que 80% dos 8.000 agregados que estão em situação de extrema pobreza tenham um rendimento social de inclusão no horizonte 2021/2022, revelou hoje a directora da Inclusão Social, Mónica Furtado.
A responsável, que falava à imprensa, ontem à tarde, durante uma conferência de imprensa para discorrer sobre o II Simpósio Nacional da Família e Inclusão Social, que acontece está quarta-feira, na Cidade da Praia, assegurou que nos últimos dois anos, conseguirem beneficiar cerca de 1200 famílias e que com o apoio do Banco Mundial em cerca de dez milhões de dólares (8,8 milhões de euros) será possível atingir essa meta de reduzir o número de população em extrema pobreza em Cabo Verde.
“O total de pessoas que estão em situação de extremamente pobres são cerca de 8.000, e com esse reforço do Banco Mundial e do orçamento do estado, prevemos em 2021/2022 atingir pelo menos 80% do total desses agregados em Cabo Verde”, afirmou Mónica Furtado que disse que os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam que 90% desses agregados são famílias com crianças e que a pobreza extrema concentrase mais e é mais severa no mundo rural.
Segundo a directora, a ideia é reforçar o rendimento das famílias para ganharem autonomia, e que para tal podem candidatar-se ao Programa de Rendimento Social da Inclusão em cerca de 5.500 escudos mensais por agregado familiar, pensão social avaliado em 6.000 por indivíduo, mas também aos programas de acompanhamento de famílias, programas de realojamento habitacional, tarifa social de água e energia, entre outros.
Avançou que o projecto de reforço do Banco Mundial vai permitir alargar o projecto para mais de 4.000 famílias cabo-verdianas.
“Espera-se com essa transferência fixa e durante um período de tempo de certa forma poder aliviar a sub-carga das famílias em termos de rendimento, para além dessa transferência directa há também transferências indirectas que é feita pelas câmaras municipais para garantir assistências a nível da saúde, educação e assistência alimentar”, avançou a directora que assegurou que se uma família que recebe um rendimento de inclusão poderá receber também apoio a nível da habitação, da integração da criança no pré-escolar e programas de inclusão produtivas.
De acordo com a responsável, o Cadastro Social Único é um instrumento que vai permitir as pessoas acederem aos benefícios sociais, aos quais têm direito, identificar realmente quem pode aceder a esses apoios adicionais e está divido em quatro grupos, grupo1- extremamente pobre, grupo2- pobres moderados, grupo 3- vulnerável e grupo 4- não pobres.
Por outro lado, realçou que as tarifas sociais de água e de energia vão contribuir também para o aumento do rendimento das famílias, numa conjugação com os diversos programas que, no seu entender, vão fortificar a família e garantir que ela seja autónoma dentro do período de tempo.
Inforpress

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