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Moçambique quer mais de cinco milhões de crianças a estudarem em Português e numa Língua Nativa

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique (MINEDH) pretende que mais de cinco milhões de alunos estudem em Português e numa Língua Nativa até 2029, no âmbito da Estratégia de Educação Inclusiva.

A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique, Conceita Sortane, afirmou que a referida meta vai representar um salto significativo na promoção da Educação Bilingue.

Actualmente, 532 mil 204 alunos da primeira à quinta classes recebem aulas em Português e na Língua Africana mais falada na região onde estudam.

O Programa está a ser implementado em duas mil 924 escolas de todo o País e a previsão é que o mesmo atinja 17 mil 152 escolas até 2029.

“Queremos, em última instância, que todas as crianças moçambicanas, sem exceção, beneficiem do direito inalienável à educação, consagrado na Constituição da República”, declarou Conceita Sortane.

No mesmo sentido, prosseguiu, o Governo conseguiu que 76 mil crianças com necessidades especiais estejam inscritas no Sistema Nacional de Educação, uma cifra que representa 61 por cento (%) da meta prevista para o período 2015-2019.

“O Governo está a criar condições para que o desconhecimento da língua portuguesa e a condição física, psíquica ou motora não constituam barreiras no acesso à educação”, frisou.

As autoridades moçambicanas introduziram o Ensino Bilingue na Escola Primária em 2015, visando facilitar a integração escolar de crianças que não falam a Língua Portuguesa.

O Sistema consiste na utilização da Língua Nativa mais falada na Região, em paralelo e de forma gradual com a Língua Portuguesa.

O Método não está ainda a ser usado em todas as escolas, devido à insuficiência de professores com formação psico-pedagógica para o Ensino Bilingue.

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