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Covid-19

Partido Popular apresenta protesto público contra chefe da Protecção Civil

O Partido Popular (PP) apresentou, na segunda-feira (6), um protesto público contra o presidente do Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC), Renaldo Rodrigues. Este protesto deriva do facto da SNPC não ter dado qualquer resposta a uma carta enviada, por três elementos da direcção do PP, que se encontram retidos na Boa Vista desde o dia 22 de Março.

De acordo com o protesto a que o a NAÇÃO teve acesso, no dia 27 de Março o PP enviou uma carta ao presidente do SNPC, na qual descreveu a situação e todo o contexto que envolvia a estadia dos três elementos da direcção do partido na Boa Vista.

“Na referida carta solicitamos diligências da Protecção Civil para o despiste da doença – a crise sanitária actual – aos elementos da direcção do PP a fim de os mesmos regressarem a ilha da sua residência – Santiago; Dez dias se passaram e até hoje não obtivemos qualquer resposta do Sr. Chefe da Protecção Civil”, escreve o PP.

Com o período de quarentena ultrapassado na Boa Vista, foi levantado a quarentena imposta aos empregados do Hotel Riu Karamboa, respeitando a previsão feita inicialmente. Entretanto, segundo o documento, a respeito da carta dos elementos do PP, não foi dada qualquer feedback.

Assim, face a este silêncio, considera que a chefia da Protecção Civil passou a ser “a mão invisível do MPD a aproveitar desta situação de crise para reprimir os integrantes da direcção do PP com o aval superior do comandante mor, o Primeiro-ministro José Ulisses Correia”, pode-se ler.

O PP afirma ainda que esta postura leva a crer que a Protecção Civil está a aproveitar a crise sanitária actual para reprimir os adversários políticos, com o aval do primeiro-ministro.

“Ora, se tem havido o repatriamento dos cidadãos estrangeiros para os seus respectivos países de origem – para os seus domicílios – o que se enquadra dentro das medidas excepcionais previstas na lei do estado de emergência, não se entende porque os cidadãos nacionais (que estão fora da sua ilha de domicílio) não são ‘repatriados’ para as suas ilhas, respeitando todo o protocolo de segurança face à crise sanitária actual”.

Neste sentido o PP conclui que trata-se de má-fé e e peserguição política imbuídas em tal imbróglio.

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